terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Em clima de despedida

Olá, turma!!Logo mais à noite, nos reencontraremos para a nossa querida, odiada, temida e tão esperada avaliação. Será também o nosso último encontro do ano.Espero que tenham aprendido um pouco sobre o mundo da comunicação digital. Agradeço a todos pela paciência e por terem me proporcionado também momentos de alegria e conhecimento.

Aos que se esforçaram e se empenharam, desejo sucesso e aos que "não estavam nem aí", também desejo vitórias, pois, a vida é um belo aprendizado a cada encontro.

Feliz Natal e Ano Novo. Espero revê-los no próximo ano com a mesma garra e energia!!!!!!!!!

Professora Fábia Lázara

Tese de mestrado na USP por um psicólogo

Esse texto foi enviado pelo nosso colega Julian Gabriel. Vale a pena refletir sobre ele.


"O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE"

" Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível "

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado
da\'invisibilidade pública.

Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e
trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São
Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais
são \'seres invisíveis, sem nome\'.

Em sua tese de mestrado, pela USP,
conseguiu comprovar a existência da \'invisibilidade pública\', ou seja,
uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à
divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a
pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o
salário deR$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a
maior liçãode sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari,
pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência\',
explica opesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como
um ser humano. \'Professores que me abraçavam nos corredores da
USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às
vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam
me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um
orelhão\',diz. No primeiro dia de trabalho paramos pro café.

Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que
não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo
de outra classe, varrendo rua com eles.

Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela
metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente
estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu
nunca apreciei o sabor do café.

Mas, intuitivamente, senti que deveria
tomá-lo, eclaro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as
latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem
formiga, tem barata, tem de tudo.

No momento em que empunhei a caneca
improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se
perguntasse:\'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa
caneca?\' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles
passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari? Uma vez, um dos garis
me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto
de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi
escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada,
passei em frente ao centro acadêmico, passeiem frente a lanchonete,
tinha muita gente conhecida.

Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em
absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia
como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa dacabeça era como
se ardesse, como se eu tivesse sido sugado.

Fui almoçar,não senti o
gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou? Fui me
habituando a isso, assim como eles vão se habituando também asituações
pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando -
professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim,
podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando
por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real? Eu choro. É muito
triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa
condição psicossocial, não se esquece jamais.

Acredito que essa
experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje
são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas
periferias. Mudei.

Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço
questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles
são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado
pelo nome. São tratados como se fossem uma \'COISA\'.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Lojas investem em novidades para atrair clientes

Por Cristina LIma

Para atender a demanda de clientes que buscam inovações e produtos com preço acessível ao bolso nas festas de final de ano, o comércio se prepara com que a de melhor em seu estabelecimento, oferecendo ainda promoções e facilidades na hora do pagamento para atrair o público.

É o caso da comerciante Maria Dalva, de 44 anos, que possui um pequeno armarinho no conjunto Manôa, Zona norte da cidade. Segundo ela, apesar de ser um estabelecimento pequeno, as vendas são significativas neste período. A comerciante ressalta ainda que o sustento da família é feito com a renda obtida nas vendas. “As comemorações de fim de ano proporcionam um crescimento dos clientes que nos indicam a amigos e familiares, estamos sempre preparados para prestar um bom serviço”.

Em seu estabelecimento é possível encontrar além de artigos de festas, enfeites natalinos, cartões, cartões manuais, há bolsas dos mais variados modelos e acessórios como brinco, anéis, pulseiras, cordão e colares.

Uma novidade para este ano é um pequeno compartimento de roupas que a comerciante junto com as duas filhas montaram para aumentar as vendas de fim a atrair mais clientes. “Agora os clientes poderão também escolher uma roupa para si ou para dar de presentes, estamos com preços muitos bons”.

Assim como Maria Dalva, a jovem Èrika Silva, 27 anos, está investindo em artigos manuais que segundo ela vem conquistando o gosto de todas as classes. Bolsas de crochê, cartões de papel vegetal, bijuterias, entre outros, são alguns dos produtos que o cliente pode encontrar além das promoções de pagamento.

Érika faz sua propaganda distribuindo folders e colando cartazes em bairro adjacentes. “Espero com este trabalho aumentar o numero de cliente e conseqüentemente das vendas”, ressalta.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sonho realizado e de olho no futuro - Nilton Lins 20 anos

Por Marcelo Guerra

A noite daquela terça-feira (04/11) tinha tudo mesmo para ser mais do que especial. Afinal, a abertura do evento em comemoração aos 20 anos de existência da Nilton Lins, traria inúmeras personalidades de nossa cidade, de nosso Estado e do todo o Brasil.

A extensa programação iniciava com abertura do I Encontro Nacional de Biologia Urbana. Este seria apenas o primeiro ato de uma noite que traria ainda muitas emoções.

Logo que cheguei ao Auditório Nina Lins, percebi, logo de cara, que na medida em que as personalidades ocupavam os primeiros assentos do auditório, estávamos ali diante de uma platéia atenta e especial. Muitos aguardavam o início da palestra que tinha como tema "O Homem e o Aquecimento Global: Hidrelétricas Amazônicas", onde o Dr. Alexandre Kemenes (ganhador do Prêmio Benchimol 2008), magistralmente dissertou. Algo mais atual e interessante para nossa gente, impossível.

Na platéia, além das personalidades, meus colegas acadêmicos se faziam presentes. Eram mais ou menos 250 alunos dos mais diversos cursos que a Uninilthttp://www.niltonlins.br/onlins oferece.

Por todo o auditório Nina Lins, além de autoridades locais, havia muitos jornalistas conhecidos do nosso dia a dia. Eles aguardavam com ansiedade a quarta versão do Prêmio Nilton Lins de Jornalismo. O próprio jornalista Dr.Phelippe Daou, da Rede Amazônica de Televisão, se fez presente junto com sua equipe.


O cerimonialista, na liturgia que o cargo lhe oferece, brinda a platéia com a entrega do Prêmio Biologia Urbana a pessoas que desenvolveram projetos de pesquisa voltados para a Amazônia.
No palco iluminado, os telões mostram detalhes da festa, em seguida, agora sim, acontece a entrega do 4º Prêmio Nilton Lins de Jornalismo. Cerca de 45 reportagens concorreram nas categorias de TV, Rádio e Impresso. Um a um, os premiados jornalistas recebem o reconhecimento de seu labor.

Tudo parecia seguir seu curso normal, sem outras modificações quando - no hiato entre a premiação de Biologia e a dos jornalistas que tiveram suas obras destacadas - surge ao palco, para dar boas vindas a todos, a reitora da Uniniltonlins, a jovem senhora Gisele Lins. Palmas efusivas.

Por 30 minutos, britânicamente contados, a reitora emocionou a todos. Falou desde a mais tenra idade e os afazeres de ser filha de um “professor atribulado”. Permeou suas palavras com passagens do dia-a-dia de uma família que, como outras tantas, cresceu no Amazonas e aqui venceu e investiu todo o resultado da tenacidade de um bravo brasileiro, e em sua própria terra.

Ao contrário de muitos que por aqui aportaram e bateram asas tão logo se viram satisfeitos em sua ganância financeira, o Professor Nilton da Costa Lins, aqui tudo investiu, e aqui, ficou. Foi a partir deste instante que a jovem reitora passou a dividir conosco a trajetória de seu pai, o próprio Nilton Lins.

Ali, com voz firme, mesmo diante de uma data tão significativa, Gisele Lins, navegou pela sua infância, da amizade próxima a seu irmão, Nilton Júnior, e passou a tecer com riqueza de detalhes, o sonho pioneiro idealizado por seu genitor: o de construir uma universidade dotada de toda a infra-estrutura necessária para um aproveitamento diferenciado de seus alunos.

E foi com elevada gratidão, que, diante de todos, a filha aplicada, ao lado de sua mãe, e seu irmão de saudosa infância, mal se dá conta da emoção que tomara conta do seleto público que a observava. Eram alunos, mestres, docentes e personalidades locais. Todos ávidos para ouvi-la.

Seu relato é supreendente tamanha é a simplicidade com que conta tudo desde que, quando criança, tem a lembrança do velho Nilton, em meio a afagos, repetindo-lhe: “a nossa universidade será ao lado de muitas fruteiras, num grande pomar. Teremos uma grande piscina e um dia seremos muitos”.

Adiante, firme com uma rocha, mesmo perante um quadro de saudosismo, fala com entusiasmo da universidade que dirige. “O que hoje conhecemos como Centro Universitário Nilton Lins teve sua origem em 1986, quando inauguramos, em Manaus, o Colégio Anglo-Americano, situado na Rua Marquês de Monte Alegre, no Parque das Laranjeiras. Naquela época, meu pai dizia que teríamos, além da universidade, um hospital. Não foi nada fácil (...)”.

Para Gisele Lins, talvez em suas reminiscências, estivesse ali apenas revelando um pouco da intimidade de sua família, ou pudesse lembrar quão dura tinha sido a trajetória de vida de seu pai e o caminho que ele escolhera percorrer para chegar aonde chegou.

Mas tudo aconteceu de uma forma telúrica. Foi como se estivesse falando com a alma. A reitora estava ali prestando um grande testemunho de alguém que a marcou indelevelmente e por toda uma vida. Uma pessoa determinada e marcante, e muito além de seu tempo. Um visionário e seu legado de obras. Seu pai.

E foi na continuação desse discurso que envolveu a todos que, mais adiante, Gisele Lins dizia ser “testemunha e partícípe de um grande projeto que viera de um sonho”. “E tudo com inovações”, meu pai era assim, completava.

A bem da verdade, e a reitora têm razão, o projeto que iniciara em 1986, trouxe à época, um novo conceito de ensino onde implantou-se uma moderna tecnologia e a gestão de profissionais qualificados, voltados para o ensino pré-escolar e de 1º e 2º Graus.

E foi exatamente nesta época, precisamente no ano de 1987, a nomenclatura muda de “Anglo” para ASAMEC - Associação Amazonense de Ensino e Cultura. Posteriormente inicia-se um trabalho de formação dos cursos superiores, com a realização do primeiro vestibular para os cursos de Administração e Ciências Contábeis em 1989. Outros cursos somaram-se aos pioneiros, resultando, atualmente, num enorme complexo educacional que congrega mais de 38 cursos, atendendo às expectativas de 10 mil alunos e voltada para a região.

O visionário Nilton Lins, com seu dinamismo e força, acreditou no seu sonho: construir em Manaus, um complexo educacional de ensino, pesquisa e extensão que contribuísse para o desenvolvimento da nossa região.

A jovem reitora foi cirúrgica em todo seu relato. Construiu o discurso refém de uma verdade insofismável: a de que seria muito fácil ser leal à história de seu pai.
Hoje, o Centro Universitário Nilton Lins é o maior Centro de Ensino privado do Norte do País, instalado numa área superior a um milhão de metros quadrados, com mais de cem mil metros quadrados de área construída.
]
Estamos, pois, caros leitores, apenas diante do primeiro ano de comemoração dos 20 anos do conglomerado Nilton Lins. As comemorações de estendem até outubro de 2009. Será, a rigor, um ano de muitas comemorações. Assim como você, eu também estou ansioso por participar de todos os eventos que estão por vir. Afinal, como dizia o professor Nilton Lins, "dê olho no futuro, hein!"

Jornalismo Por Encomenda

A matéria abaixo foi enviada pelo colega Marcelo Guerra. Merece ser lida.

É isto mesmo. Indivíduos ou grupos de indivíduos se juntam para pagar um jornalista para investigar um assunto de interesse coletivo. Este é o objetivo de dois projetos em curso nos Estados Unidos e que pretendem explorar novas possibilidades de financiamento do jornalismo praticado por autônomos na internet.

À primeira vista, as propostas do Spot.Us e do Representative Journalism contrariam um dos dogmas da profissão, segundo o qual o jornalismo não pode ser feito por encomenda para preservar a isenção e objetividade da reportagem. Mas quem conhece as entranhas de uma redação de jornal sabe que a realidade é bem outra. O dogma da isenção e da objetividade perdeu consistência na medida em que hoje um mesmo fato ou processo pode ter muitas percepções diferentes.

O projeto Spot Us é a mais ousada das duas experiências porque se apóia no controvertido conceito de financiamento coletivo (crowdsourcing), uma modalidade de coleta de pequenas doações em dinheiro, que já foi aplicada com êxito no financiamento da campanha do presidente eleito dos Estados Unidos Barack Obama.

O site do
Spot Us foi lançado oficialmente no início de novembro e já tem duas histórias financiadas e sete na lista de espera de doadores. As sugestões de temas de reportagens investigativas são publicadas na página do projeto para captar doações segundo o interesse que despertam entre os usuários do Spot Us. Cada doador pode dar no máximo 12% do custo total da investigação, segundo estimativa do autor da sugestão.

Quando a história obtém os recursos necessários, o dinheiro é entregue ao autor da sugestão — que é obrigado a executá-la no prazo previsto e submeter todo o material a um editor designado pelo projeto para verificar a autenticidade das informações. Depois disso a reportagem é oferecida gratuitamente a jornais, revistas ou emissoras de rádio e televisão.

Se algum veículo desejar exclusividade, ele pagará os direitos ao autor da reportagem ficando uma taxa com o Spot Us. Um jornal poderá também obter a exclusividade se financiar metade do custo da reportagem. Quando as doações não atingirem o valor estipulado, o dinheiro é devolvido aos doadores.

Ainda é cedo para dizer se o projeto dará certo ou não. Todas as histórias sugeridas até agora têm a ver com questões locais e de interesse comunitário na região de São Francisco, nos Estados Unidos, e seus orçamentos não ultrapassam os mil dólares.

Já o projeto da organização
Representative Journalism (Jornalismo Representativo) se apóia na contratação de um jornalista profissional encarregado de produzir material informativo para a página Locally Grown, dos moradores da cidade de Northfield, no estado de Minnesota. O objetivo é produzir notícias locais para gerar interesse dos moradores e com isso atrair anunciantes também locais.

Os dois projetos receberam financiamento da
Fundação Knight, que distribui 25 milhões de dólares para iniciativas jornalísticas voltadas para a cobertura de temas comunitários em vários países.

O Spot Us e o Representative Journalism têm propostas diferenciadas quanto aos seus objetivos, mas compartilham da mesma preocupação: testar fórmulas capazes de garantir a sustentabilidade financeira, no médio e longo prazos, de projetos baseados em informação comunitária com participação de jornalistas e membros da comunidade na produção de notícias.

Independente dos resultados financeiros de ambas as experiências, elas lançam também um debate sobre novas alternativas editoriais na medida em que os procedimentos e os valores convencionais adotados na maioria das redações jornalísticas estão sendo substituídos por novas rotinas baseadas na produção colaborativa de informações e numa nova concepção de noticia, a partir da qual ela é vista mais como o resultado de uma troca entre o jornalista e seu publico do que de uma decisão unilateral tomada nas redações.

Por
Carlos Castilho, no Observatório da Imprensa.

Leiam o resumo da matéria da Revista Imprensa sobre os blogueiros

Revista Imprensa » Edição 238 (Set/2008)
Igual, mas diferente
Por Igor Ribeiro / Colaborou Fabricio Teixeira

Em meio a cobranças, blogueiros refutam a comparação de sua atividade com o jornalismo e destacam o poder da livre opinião como sua principal característica
A cada minuto são criados mais dois blogs no mundo, somando-se aos outros 112,8 milhões que povoam a rede, segundo dados de agosto de 2008 da empresa de busca e medição Technorati, uma das mais respeitadas na internet.

A mesma entidade havia detectado cerca de 4 milhões de blogs no final de 2004. Ou seja, em apenas quatro anos, a chamada "blogosfera" cresceu 2.720%. Diante de números assim, há quem defenda que novas mídias como essa exercerão cada vez mais o papel de informação e entretenimento antes restritos aos veículos de massa, detentores de grandes audiências, equipe profissionalizada, e tradição histórica, como os jornais impressos e a televisão.

Desse complexo panorama de transformações surge uma analogia entre as mídias tradicionais e digitais e, conseqüentemente, uma irrefreável indagação: o blogueiro é o novo jornalista?
"Blogueiros e jornalistas são coisas tão diferentes que nem deviam ser discutidas", afirma Bruna Calheiros, principal figura por trás do blog Smelly Cat, dedicado a curtas e longa-metragens em animação.

Apesar da assertividade da blogueira quanto à separação de universos e de sua formação em publicidade, sua página tem abordagem bastante informativa e é constantemente atualizada com as últimas novidades do gênero.

Publicou diversos posts sobre o festival AnimaMundi, por exemplo, sem nada dever aos críticos mais tradicionais do setor. Bruna garante que não segue regras e nem pretende fazê-lo: "tenho meu tom, minha maneira e coloco minha personalidade nos textos".

Mas ela pertence a um grupo de blogueiros que se propõem a tratar de certos assuntos tão bem quanto o faria um jornalista treinado para isso, quando não melhor.
É o que acontece, por exemplo, com o catarinense Rafael Ziggy, autor do SimViral, blog dedicado a marketing e publicidade. Ou com Nick Ellis, que faz de seu Digital Drops uma fonte confiável sobre gadgets e tecnologia. Ou ainda com Carlos Merigo, cujo blog Brainstorm #9 conta com programas sobre propaganda e cultura gravados de modo bastante profissional.

Nenhum deles é jornalista, mas todos escrevem em quantidade e em qualidade, apuram muitas das notícias que publicam, editam textos e selecionam fotos e vídeos para acompanhá-los, entre outras coisas. Sim, fazem tudo isso com bastante personalidade, deixando clara a distância que têm da profissão jornalística. Mas trazem tanta atenção para si e para seus blogs que passam a ser mercadologicamente atraentes como se cuidassem de um jornal de verdade.

Cynara Peixoto, que mantém a partir de Fortaleza o blog sobre tecnologia Mundo Tecno, vê com bons olhos o panorama. "É um mercado em franca expansão, que ainda merece mais atenção dos publicitários. A publicidade tem que ir para onde o público está", alerta. Diversos blogueiros acompanham o movimento e trocam informações sobre como fazer de sua página na internet uma fonte de lucro. Esperam atingir o grau de Ricardo Noblat, que ficou famoso na época do mensalão por furar o muro do jornalismo impresso com seu site - desde 2005 o blogueiro só vive de e pelo seu blog.


Leia matéria completa na edição 238 de IMPRENSA

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Semed realiza a campanha Sorriso na Escola

Por Érica Marinho

As escolas municipais realizaram hoje o encerramento da Campanha Sorriso na Escola. Essa é a sétima edição da campanha que a Semed (secretaria municipal de Educação) faz junto com as escolas.

Na Escola Municipal Santo Agostinho, localizada no bairro Santo Agostinho, zona centro-oeste de Manaus, as crianças participaram de palestras com dentistas e agentes de saúde que falaram da importância de cuidar dos dentes desde quando eles começam a aparecer.

“Algumas mães ainda acreditam que o dente de leite não precisa ser cuidado , porque ele cai e nasce outro, o que acontece é que crianças com menos de cinco anos já estão com os dentes estragados e tendo que arrancar”, afirma a dentista do posto Dom Milton, Ana Vasconcelos que atende a comunidade.

De acordo com as professoras o café da manhã de algumas geralmente tem prulito, chicletes, bombons, sorvetes ou milhitos. ”Nós sempre chamamos a atenção das mães para alimentarem corretamente os seus filhos , principalmente, no café da manhã.Algumas mães melhoraram o costume alimentar dos filhos , mas, outras continuam do mesmo jeito”diz a professora Maria Amélia.

Já as crianças garantem ter aprendido como cuidar dos dentes , como é o caso da aluna Andrina de 4 anos. “Eu uso só a minha escova de dente , uso fio dental e escovo os dentes sempre depois de comer e antes de dormir “comenta a aluna da educação infantil.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Emoção e alegria marcam a entrega de prêmio da Nilton Lins

Por Júlio César

O Centro Universitário Nilton Lins foi palco de muita emoção e alegria na noite de quarta-feira (05), ocasião que foram entregues os prêmios referentes ao 1º Prêmio Amazônia e Cidadania e IV Prêmio Nilton Lins de Jornalismo.

Entre os premiados estava a radialista Odinéia Araújo que concorreu na categoria Rádio Jornalismo, conquistando o primeiro lugar apresentando a reportagem intitulada “Tijolos ecológicos reduzem poluição ambiental”.

Odinéia atua no Rádio há 19 anos e teve sua carreira iniciada na Rádio Ajuricaba, passando pela Rádio Novidade FM, TV Manaus (que até pouco tempo transmitia o sinal da Rede Record) e Rádio Amazonas FM onde trabalha atualmente.

Formada em jornalismo pela Ufam, é detentora de vários outros prêmios que arrebatou como radialista. Segundo ela, a persistência para exercer a profissão é um dos principais fatores que a faz realizar-se como profissional.

“Primeiramente temos que gostar do que fazemos, quando iniciei no rádio era tudo muito precário, hoje, é tudo na base da digitalidade. Melhorou muito o nosso trabalho. Apesar da tecnologia empregada nesse meio de comunicação, ainda esbarramos na problemática dos baixos salários pagos pelos patrões”, disse Odinéia.

Disputando com outras mídias, o Rádio continua sendo o veículo de massa mais imediatista e de fácil acesso à informação. Contudo, foi notório a falta de interesse de outras emissoras – concorreram somente a Rádio Amazonas FM e Rádio Rio Mar – ou dos próprios profissionais que atuam nessa categoria, destacada no IV Prêmio Nilton Lins de Jornalismo.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Repórteres fotográficos têm trabalhos reconhecidos

Por Lívia Nadjanara

O repórter fotográfico Alexandre Fonseca, da equipe do jornal Amazonas Em Tempo, foi o vencedor na categoria 'Fotografia' da quarta edição do Prêmio Nilton Lins de Jornalismo, entregue na última quarta-feira (5), no auditório Nina Lins. Evento que marca o início das comemorações de 20 anos da UniNilton Lins.

Alexandre Fonseca arrebatou o primeiro lugar, contra outros seis trabalhos, entre eles o de seu colega de redação, o editor de fotografia e repórter fotográfico, Ricardo Oliveira, que participou com dois trabalhos e ficou com o segundo lugar na categoria, mantendo a dobradinha do ano anterior.

Alexandre conta que a inspiração para fazer o ensaio surgiu durante uma pauta determinada a ele na orla do Mindu, onde ele observou a impressionante limpidez da nascente do rio e da pequena correnteza passava por ali, dando início ao igarapé. “Passei quase uma hora fazendo fotografias das crianças e as duas que estão na imagem vencedora foram as que mais identifiquei a familiaridade com o local. Os traços indígenas, olhar sereno e o prazer em estar lá”, afirmou.

Este foi o primeiro prêmio de fotografia que Alexandre Fonseca ganhou e que significa o reconhecimento à dedicação e preparação do profissional para este trabalho. “Quando a matéria saiu e vi a diagramação da página com a foto estampada, eu disse: Essa vai pro Prêmio Nilton Lins deste ano. Essa matéria tinha algo de especial pelo contexto que ela possui, tanto de informação quanto técnico”, apontou Fonseca, lembrando toda sua trajetória na fotografia profissional.

“Minha carreira foi de degrau em degrau, fiz fotos para formaturas, 15 anos, casamentos, eventos em teatros, até trabalhar em redação de revista e hoje estou no fotojornalismo diário há 2 anos. E este prêmio vem em uma hora boa”, destacou.

O Prêmio
Os 45 trabalhos inscritos entre matérias de radiojornalismo, telejornalismo, jornalismo impresso, imagens de TV e fotografias jornalísticas, de 27 profissionais dos veículos de comunicação locais, tratavam do tema "Jornalismo e Meio Ambiente".

Além de troféus (e aplausos) os vencedores puderam arrebatar prêmios em dinheiro, que iam de R$ 2 mil para o primeiro colocado, R$ 1,5 mil para o segundo e R$ 1 mil para o terceiro.

A realização do desta edição deve-se ao empenho da Pró-Reitoria de Extensão, da Assessoria de Comunicação e Agência de Notícias Nilton Lins e do apoio dispensado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas em premiar e apontar os talentos da imprensa, e já se destaca como a única premiação direcionada aos profissionais do ramo na cidade.

*Legenda: Ricardo Oliveira e Alexandre Fonseca (esq. p/ dir.): vencedores do Prêmio de Jornalismo, categoria fotografia


Profissionais de comunicação recebem homenagens


Por Julian Gabriel

O Centro Universitário Nilton Lins realizou na quarta-feira (05) de novembro, no auditório Nina Lins (Parque das Laranjeiras) o IV Prêmio de Jornalismo que agraciou 14 jornalistas amazonenses de várias categorias.

Foram premiadas as melhores reportagens veiculadas nos meios de comunicação, realizadas por profissionais portadores de registros profissionais. De jornais impressos, rádio e TV, melhor imagem de TV e melhor fotografia. Este ano o prêmio teve como tema "Jornalismo e Meio Ambiente".


O jornalista Walmir Lima da Fapeam (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas) ficou em primeiro lugar com a reportagem "Mudanças Climáticas Globais". "À medida que reconhecem os trabalhos feitos por profissionais locais o Prêmio Nilton Lins começa a ganhar força e os profissionais estão acreditando, participando, valorizando porque sabem que estão sendo valorizados" enfatiza o ganhador.

O prêmio está na sua quarta edição tendo como único objetivo de valorizar o trabalho dos jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos que atuam na imprensa local.

Vencedores do Prêmio de Jornalismo 2008

Categoria

Rádio
1° - Emerson Miranda Cursino
2°- Odinéia Correia de Araújo
(Não houve terceiro colocado)

Categoria Imagem de TV
1° - Sidney Mendonça de Nazaré
2° - Orlando Júnior
3°- Sisley Monteiro Furtado Categoria

TV
1° - Yano Sérgio Delgado Gomes
2° - Márcia Mariana Rocha
3° - Vandré Fonseca do Nascimento

Categoria Foto
1° - Alexandre Souza Fonseca
2° - Sérgio Ricardo Oliveira 3°
3ª- Ney Francis Torres Mendes Categoria

Impresso
1° - Valmir Rodrigues Lima
2° - Marina Carvalho Guedes
3° - Sídia Maria Ambrósio de Oliveira

Emoção na entrega do Prêmio Nilton Lins

Por Piero Caíque

A quarta edição do Prêmio Nilton Lins de Jornalismo foi marcada por uma descontraída, mas elegante, cerimônia que este ano premiou diversas modalidades, dentre as melhores reportagens veiculadas em jornais impressos, TV e rádio, melhor imagem de TV e melhor fotografia, com temas ambientais, produzidas por profissionais da área, contando ainda com a categoria Biologia Urbana, que premiou projetos de pesquisas. A festa de entrega dos prêmios foi realizada na noite do dia 5 de novembro, no auditório Nina Lins, dentro da própria instituição.

A noite repleta de surpresas foi marcada por um momento emocionante, na categoria melhor fotografia, pela comemoração dos profissionais, pelo reconhecimento de seu árduo trabalho na região. O terceiro lugar ficou com Ney Mendes do jornal A Critica, em segundo, Ricardo Oliveira, do Em Tempo e em primeiro lugar o fotógrafo Alexandre Fonseca, também do jornal Em Tempo.

O fotógrafo Alexandre Fonseca que hoje realiza diversos trabalhos em prol da divulgação da fotografia em Manaus está à frente do grupo de fotografia “A Escrita da Luz”, e ao receber o prêmio fez um discurso emocionado, que comoveu todos os presentes.

Esta é a primeira vez que o rondoniense vence um prêmio de fotografia e ao agradecer pela oportunidade encontrada na carreira, revelou que este é o meu primeiro grande prêmio de fotografia que recebe, e que ele é resultado de um trabalho que começa na sugestão de pauta, no olhar, na "briga" pelo melhor espaço nas páginas do jornal, na logística da empresa e de todo processo que envolve a produção de uma matéria especial.

"Realizado há quatro anos pelo Centro Universitário Nilton Lins este prêmio se consolida como o mais importante do Amazonas pelo reconhecimento e grande destaque que proporciona aos profissionais que trabalham em uma região tão rica e vasta como a Amazônia", completou.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Turma de Jornalismo Online parte para a prática

Por Fábia Lázara

Turma de Jornalismo Online, depois do sufoco da segunda avaliação, vamos partir para a prática. Logo mais à noite, a Nilton Lins, em comemoração aos 20 anos da instituição estará realizando a entrega de premiação (vê abaixo). Então, vamos cobrir o evento.

São vários os assuntos que podemos explorar. Vocês podem optar entre fazer uma matéria só com alguma instituição vencedora do prêmio ou falar sobre os 20 anos da Nilton Lins ou abordar ainda sobre a importância do prêmio para a categoria. Não vamos ficar na mesmice de falar sobre a cerimônia. Vamos buscar um foco. Não vale cópia de release.

Podem ainda fazer a matéria voltada para o resultado e a entrega da premiação.Portanto, vale o faro jornalístico de cada um. Não esqueçam de ouvir as fontes envolvidas, alunos, professores e demais profissionais.

Nilton Lins homenageia personalidades e entrega prêmios

Por Thony Seabra e Ulysses Varela

O Auditório Nina Lins, situado à Avenida Prof. Nilton Lins, 3259, bairro Parque das Laranjeiras, é o palco da cerimônia de entrega do Prêmio Amazônia e Cidadania que, em 2008, vai reconhecer personalidades de destaques, pesquisadores e jornalistas.


O evento está inserido nas comemorações de 20 anos da UniNilton Lins que terão um ano de duração e uma série de eventos e atividades que vão destacar os números, os avanços e a importância do Centro Universitário Nilton Lins no contexto do Ensino Superior no Estado do Amazonas.

O evento desta quarta-feira, dia 5, é um dos primeiros a marcar os 20 anos da instituição e foi organizado com o objetivo de estimular o desenvolvimento de projetos e iniciativas no âmbito da sustentabilidade, reconhecendo ações de pessoas, empresas e organizações compromissadas com a Amazônia.

Segundo um dos membros da comissão organizadora do evento, o Pró-reitor de Pesquisa e Pós Graduação, Dr. Vitangelo Plantamura, o Prêmio Amazônia e Cidadania destina-se ao reconhecimento de ações em três categorias.

“Vamos prestigiar a consciência cidadã de pessoas, empresas, Ongs, agentes da comunidade técnico-científica e industrial que fazem e promovem a Amazônia, por meio de ações de sustentabilidade economicamente viável, ecologicamente adequada, politicamente equilibrada e socialmente justa, projetos de pesquisas voltados para a região e o trabalho da imprensa local na cobertura de meio ambiente”, explica.

Categoria Destaques

Na categoria destaques o Prêmio Amazônia e Cidadania homenageará pessoas e instituições com a outorga de certificados em cinco áreas (Educação Ambiental, Responsabilidade socioambiental, Ciência, Tecnologia e Inovação, Povos e Cultura da Amazônia).

Entre os homenageados estão nomes como: Adalberto Carim e Maria José de Nazaré (Vara do Meio Ambiente - VEMAQA), Phelipe Daou (Amazon Sat), Augusto Porto (Appied Biosystems), Carlo Mantovani (Banco Real), Ana Julia Campos Cardoso (Cetram), Odenildo Teixeira Sena (Fapeam), José Sarney Filho (Frente Parlamentar Ambiental), Luiz Fernando Furlan (Fundação Amazonas Sustentável), Adalberto Luís Val (Inpa), Marina Silva (senadora), Paulo Takeuchi (Moto Honda), Joelson Mendes (Petrobrás), Jorio Albuquerque Veiga Filho (Recofarma), Ana Rita Alves (Reserva Sustentável Mamirauá), Flávia Skrobot Barbosa Grosso (Suframa), Thiago de Melo (poeta), reitor Hidembergue Ordozgoith da Frota (Ufam) e a Federação dos Povos Indígenas.Categoria Biologia Urbana

Na categoria Biologia Urbana serão entregues prêmios em dinheiro para ajudar no desenvolvimento dos projetos de pesquisas, no valor de: U$ 6,500 (seis mil e quinhentos dólares) para o primeiro colocado; U$ 4,000(quatro mil dólares) para o segundo colocado e U$ 2,500 (dois mil e quinhentos) para o terceiro colocado.

“Os projetos inscritos, os quais vamos conhecer os três vencedores no dia 5, são voltados a temas amazônicos e envolvem instituições, universidades, organizações ou pesquisadores preocupados com o desenvolvimento científico e do conhecimento sobre a região”, ressalta o Dr. Vitangelo Plantamura.Categoria Jornalismo AmbientalA quarta edição do Prêmio Nilton Lins de Jornalismo vai premiar as melhores reportagens veiculadas em jornais impressos, TV e rádio, melhor imagem de TV e melhor fotografia, produzidas por profissionais portadores de registro profissional.

Tema do Prêmio
Este ano o Prêmio de Jornalismo adotou como tema principal: “Jornalismo e Meio Ambiente”.Ao todo concorreram, em 2008, um total de 45 reportagens e fotografias sendo: 2 em rádio, 14 em TV, 13 em impresso, 9 em imagens de TV e 7 fotografias apresentadas por 27 profissionais, dos quais os 14 vencedores só serão revelados no dia 5. Como premiação os três jornalistas de cada categoria vão receber troféus e uma premiação em dinheiro no valor de: R$ 2 mil para o primeiro colocado, R$ 1,5 mil para o segundo e R$ 1 mil para o terceiro.

O Prêmio Nilton Lins de Jornalismo, é o único realizado hoje no estado com o objetivo de reconhecer o talento dos profissionais de imprensa locais, sendo organizado pela Pró-reitoria de Extensão, Curso de Comunicação Social, Assessoria de comunicação e Agência de Notícias Nilton Lins, além do apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas.A premiação já vem sendo realizada desde o ano de 2005 sempre valorizando o trabalho de jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos que atuam na imprensa de Manaus.

Link :
www.niltonlins.br/index.asp



quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Oba! Nossa prova é na quinta-feira

O conteúdo da prova para esta quinta-feira vai do capítulo 12 ao 15. Deêm uma lida com bastante atenção na pag. 148 sobre os vários tipos de links e no capítulo 15 sobre classes e conteúdos dos sites e sobre redação com frases com links. Explore também as regras de titulação de conteúdo jornalístico na publicação online. Enfim, não esqueçam de estudar o restante da apostila. Boa sorte a todos!!!

Alunos discutem o papel das novas tecnologias

Por Piero Caíque

Os formandos do oitavo período do curso de Jornalismo da Uninilton Lins realizaram um debate com as demais turmas para discutir os avanços e novidades do Jornalismo Científico na Região Norte e a revolução da TV digital com High Definition.

Entre os convidados da noite estavam o professor de Robótica das escolas Nilton Lins, Fábio César, o jornalista Walmir Lima, o diretor de programação do Amazon Sat, Luciano Maia e a professora e assessora de imprensa da Fapeam, Michele Lima. Contando ainda com a presença do coordenação do curso de Comunicação Social, João Bosco Ferreira.


Ao destacar os avanços tecnológicos conquistados nos últimos anos para o Norte do País, Luciano Maia, levantou uma questão que gerou uma polêmica durante a palestra:“A TV digital é a maior conquista para a região” discursou ele. Levando alunos e convidados a refletirem sobre o real valor que esse avanço possui, pois somos os primeiros no Brasil a receber sinal de uma programação totalmente digital.

Segundo a aluna do quarto período de Jornalismo, Ana Graziela Maia, 21, o seminário é de grande valor para quem ainda está estudando. “É importante que essas novidades sejam mostradas na sala de aula, para quem ainda não trabalha na área ficar sempre por dentro” completou Graziela. Na palestra foi enfatizada ainda idéias de como enriquecer qualquer matéria, utilizando pontos fundamentais como a atualidade, veracidade, interpretação e periodicidade.

Revolução da TV digital em questão

Por Julian Gabriel

O Centro Universitário Uninilton Lins junto com os alunos do oitavo período de Jornalismo realizou no mês de outubro um debate com o tema “Popularização da Ciência, Processos e Desafios” com o objetivo discutir os avanços do Jornalismo Científico na região, a era tecnológica e a revolução da TV digital.

O evento contou com os convidados o professor de Robótica das escolas Nilton Lins, Fábio César, que explicou a importância em manter as crianças em constante desenvolvimento e aprendizado, além de alertar os pais para a necessidade de incentivar os filhos desde pequenos a desenvolver projetos experimentais e o jornalista Walmir Lima, que destacou a importância do jornalista em manter-se bem informado.

O Jornalista enfatizou que uma boa reportagem deve ter os pontos que enriquecem qualquer matéria que são: atualidade, veracidade, interpretação e periodicidade. Para Lima é melhor escrever dois parágrafos bem feitos que uma página inteira de bobagens.

O diretor programação do Amazon Sat Luciano Maia também participou do evento falando sobre a tv digital, destacando os avanços tecnológicos conquistados nos últimos anos para a região.“A tv digital é a maior conquista para a região. Somos os primeiros no Brasil a colocar no ar a nossa programação totalmente digital”, disse ele.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Trânsito da Torquato Tapajós sofre mudanças

Por Luciane Alves

Motoristas têm reclamado da falta de sinalização próxima à passagem subterrânea inaugurada neste fim de semana, e do fechamento do retorno em frente ao Conjunto Duque de Caxias, no bairro Flores, também Zona Centro-Sul, causando difícil acesso para os moradores do bairro.

O secretario de Estado da Infra-Estrutura (Seinf), Orlando Matos, afirmou que a sinalização na avenida Torquato Tapajós está sendo feita e que os motoristas devem redobrar a atenção até que as mudanças sejam assimiladas. “O importante é que a passagem de nível foi entregue” concluiu. O Instituto Municipal de Trânsito informou que o horário de pico é das 6h30 às 8h30, com 3.718 veículos trafegando na avenida, e disse que não foram comunicados sobre a inauguração da obra e que também não foram chamados para orientar os motoristas que utilizam a avenida.

Quando houve o fechamento do retorno da via que dava acesso para o Centro da cidade, motoristas e funcionários do governo confrontaram-se e, logo a policia foi acionada para conter a desorganização no local.

Para o taxista Marco Antônio, 56, que utilizava a avenida diariamente, a obra apesar de necessária trouxe problemas. “O meu cliente terá que pagar mais, porque irei andar mais e possivelmente isso irá me prejudicar” disse. Marco informou que o ideal é que o governo tivesse estruturado o retorno próximo à entrada do Conjunto Duque de Caxias além da construção da passagem de nível.

Um dos pontos críticos era o retorno na saída do Parque das Laranjeiras que foi fechado com a entrega das obras. Com a passagem subterrânea existem, segundo o Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran/AM), quatro placas de advertência orientando o motorista sobre a existência do novo retorno. Duas indicam a distância em que a alça está do motorista (1.500 metros / 500 metros), uma mostra o desenho do percurso que o condutor deve fazer e a última apresenta o próprio retorno.

A diretora-presidente do Detran Mônica Melo, acredita que os números de acidentes na avenida Torquato Tapajós tendem a diminuir nos próximos meses, em decorrência da inauguração da passagem subterrânea melhorando assim o fluxo de veículos.“O perigo estava exatamente no fato de que, quem vinha do Parque Laranjeiras, tinha que disputar o acesso com os veículos que vinha da avenida Recife e da Constantino Nery, no sentido Centro-bairro”, explicou Mônica Melo.


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MPF instaura inquérito nas obras do DI
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Trânsito em Manaus causa transtorno aos motoristas
Por Ana Graziela Maia


Em Manaus a cada dia o trânsito, está mais caótico, não existem mais atalhos ou caminhos menos percorridos, pois onde quer que se vá existem congestionamentos. As vias de maior acesso são as grandes vilãs, como a Avenida Djalma Batista que tem um dos maiores fluxos de carros durante o dia, principalmente durante os horários das 18 horas, que transforma a avenida em um grande engarrafamento de carros e ônibus. Manaus tem cerca de 2 milhões de habitantes e 400 mil veículos circulando pela cidade.

As avenidas são tomadas de longas filas de carros em horários tanto pela manhã quanto pela tarde, ou seja, não existe horário de menor fluxo.Existe também o problema de infra-estrutura da cidade, pois as ruas estreitas que não compartam determinados números de carros que circulam frequentemente, fazendo do motorista um malabarista. Um grande problema está nos próprios motoristas que além de não respeitarem as leis do trânsito atrapalham, além que não acontecem fiscalizações por isso acontecem os abusos dos motoristas como estacionar em local proibido ou fazendo fila dupla.

Segundo o senhor Alves Silva, o trânsito é um grande problema e para que o trânsito no futuro não fique mais caótico, as autoridades deveriam adotar normas urgentes que diminuíssem o sofrimento atual dos motoristas e evitassem parte dos problemas, finaliza. Transporte público circula em péssimas condições, e um desrespeito a tudo e a todos. Quase toda a frota é velha e frequentemente os ônibus quebram na rua provocando problemas enormes para usuários e não usuários. Além das condições inadequadas para circular, os coletivos transitam ocupando todas as faixas de rolamento de vias de transito pesado como Constantino Nery e Djalma Batista. (Veja fotos)


Em alguns horários, no centro da cidade, a movimentação dos carros fica restrita a uma única faixa de rolamento pois todas as outras ficam tomadas por carros e caminhões parados irregularmente sob a proteção dos flanelinhas. Os órgãos de trânsito (estadual e municipal) passe a andar pelas ruas verificando o que acontece fora das salas refrigeradas onde se conversa muito e não se resolve nada. Ou fazem isso agora ou em 10 anos Manaus estará inviabilizada como cidade.

Atualmente, cerca de 4 mil veículos são emplacados por mês, fazendo com que a frota, em número global, cresça em torno de 10% ao ano em Manaus sendo que a média nacional é de 6 a 7 %, e o número de ruas que vem sendo abertas na cidade, é bem menor do que o número de veículos circulando na cidade, gerando um problema de engarrafamento nas principais avenidas.
Em relação ao viaduto Miguel Arraes, o diretor-presidente do Imtrans disse que desde o dia em que passou a funcionar, o trânsito melhorou bastante, antes da inauguração do viaduto, cerca de sete mil e quinhentos veículos passavam pela Recife, Darcy Vargas e Efigênio Salles, em horário de pico. Hoje, em torno de 10 mil veículos passam por lá, de acordo com o diretor-presidente, isso significa que as pessoas que não passavam por lá devido ao engarrafamento agora passam, pois ouve uma melhora significativa no trânsito daquela região.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Alunos da Uninilton Lins debatem a popularização da ciência

Por Ernias Dias

Com o tema “Popularização da Ciência, Processos e Desafios”, o Centro Universitário Uninilton Lins, através dos alunos do oitavo período de Jornalismo, realizou um debate para discutir os avanços do jornalismo científico na região, a era tecnológica e a revolução da TV digital.

Entre os convidados o professor de robótica das escolas Nilton Lins, Fábio César, falou da importância em manter as crianças em constante desenvolvimento e aprendizado, além de alertar os pais para a necessidade de incentivar os filhos desde pequenos a desenvolver projetos experimentais.

O jornalista Walmir Lima, destacou a importância do jornalista em manter-se bem informado. Ele deu algumas dicas que ajudam o repórter na hora de fazer a matéria. Para Walmir, o manual do jornalista deve ser carregado debaixo do braço.

“É necessário que tenhamos em mente as exigências minimas para realizarmos bons trabalhos, isso se aprende até no manual do jornalista”. Ele disse ainda que uma boa reportagem deve ter os pontos que enriquecem qualquer matéria que são: atualidade, veracidade, interpretação e periodicidade. Para Lima é melhor escrever dois parágrafos bem feitos que uma página inteira de bobagens.

Inpa quer estreitar relação

Para o pesquisador do INPA, Carlos Bueno, a relação entre cientista e jornalista é bem complicada. “É muito difícil para um jornalista desinformado acompanhar a linguagem científica, e vice-versa. Precisamos estreitar a relação para termos resultados positivos”, afirmou ele.

O último a falar foi o diretor programação do Amazon Sat Luciano Maia. Com uma palestra segura sobre a tv digital, Luciano destacou os avanços tecnológicos conquistados nos últimos anos para a região.

“A tv digital é a maior conquista para a região. Somos os primeiros no Brasil a colocar no ar a nossa programação totalmente digital”, disse ele.

Para a mediadora do debate, Michele Portela, professora do Centro Universitário Nilton Lins, os trabalhos foram proveitosos e quem participou com certeza leva conhecimento para a vida toda.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Moradores de Manaus optam por utilizar motos para enfretar o trânsito
Por: Séfora Litaiff

Moradores da capital amazonense estão trocando os veículos pela moto para enfrentar o trânsito que registra cada vez mais grandes engarrafamentos nas principais vias da cidade, a moto além de ser rápida e barata é mais viável, porém perigosa , pois a imprudência dos motoristas levam a causar grandes acidentes entre os motociclistas nas ruas de Manaus.

Na Avenida Torquato Tapajós, principal corredor que liga a zona Norte a área central, sentido Bairro/Centro, todos os dias o trânsito flui lentamente nos horários de grande pico, causando aos manauaras transtornos e revoltas.

Para o vendedor José Rocha, que mora no bairro Cidade Nova e utiliza obrigadoriamente a avenida Torquato todos os dias, a troca do transporte coletivo pela moto foi sua melhor opção. “Para enfrentar o trânsito manauense eu escolhi a moto, pois além de trânsito lento os ônibus estão sempre lotados”, destacou.

Só no primeiro semestre deste ano, foram registrados 4.451 acidentes mais de 741 por mês e cerca de 24 por dia. Envolvendo os motociclistas que são as principais vítimas do trânsito. Segundo dados do Imtrans, o número de acidentes com morte diminuiu no primeiro semestre de 2006. Neste ano, 90 pessoas morreram em acidentes de trânsito nos seis primeiros meses.

De acordo com o Superintendente do Instituto Municipal de Trânsito (Imtrans), Marco Antônio Silveira, o número de acidentes de trânsito em Manaus não é maior por causa da topografia da cidade que tem ruas e avenidas não sinuosas, estreitas e com muitos semáforos. “As duas últimas questões geram incômodo por causa de engarrafamentos. Mas também propiciam diminuição de acidentes, porque as pessoas não abusam da velocidade. É ilusão e um risco desnecessário correr em Manaus”, afirmou Silveira.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Lei vai disciplinar comércio de produtos em farmácias e drogarias

Por: Júlio César

O comércio de produtos de conveniência entre eles os dietéticos, de suplementação alimentar; dieta e nutrição, refrigerantes, sucos industrializados, bebidas lácteas, dentre outros, vendidos nas farmácias e drogarias em todo o Estado deverão ser disciplinado pelo poder público. É o que prevê o projeto de lei do deputado Adjuto Afonso (PP), apresentado, dia 19, na Assembléia Legislativa, atendendo reivindicação do Sindicato dos Farmacêuticos.

De acordo com a proposta, embora não haja legislação específica no Brasil sobre a questão, algumas cidades como São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina já possuem regulamentação acerca da comercialização desses artigos naqueles estados. “É preciso que isso ocorra também aqui no Amazonas, pois a Lei Federal 5.991, que define o comércio farmacêutico não proibe a venda em farmácias e drogarias destes produtos”, defendeu o parlamentar.

O projeto dispõe, ainda, para que os produtos sejam armazenados em compartimentos adequados com garantia de higienização e fiquem expostos em locais separados dos medicamentos, segundo exigência do Código do Consumidor. Atualmente as farmácias e drogarias comercializam esse tipo de mercadoria através de liminar.

Infrações de trânsito em frente ao Pronto Socorro na zona Leste

Por Thony Seabra


Os moradores do Parque dos Tucanos, localizado no São José, sensibilizados com os problemas vividos pelos pacientes que precisam atravessar a Alameda Cosme Ferreira, no Aleixo, para entrar ou sair do hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, denunciam os motoristas que transitam pelo local, que não respeitam os pedestres.

Os motoristas não respeitam o sinal de trânsito, nem o limite de velocidade, oferecendo riscos principalmente, aos idosos e às mães com filhos (Pronto Socorro Infantil - Joãozinho).

O Imtrans confirmou que não há radar na área, mas se comprometeu em enviar uma equipe de sinalização ao local, no mesmo dia em que foi informado do problema, para verificar o tempo do semáforo e outras necessidades de ajustes. Saiba mais...

As infrações cometidas por motoristas que avançam os sinais são muitas. Motoristas particulares, taxistas, motociclistas e até motoristas de ônibus não obedecem a sinalização e avançam o semáforo vermelho, impedindo a passagem de pedestres.

Se já não bastasse as muitas infrações cometidas pelos motoristas, eles ainda fazem retorno em áreas proibidas, usando a área de acesso de pacientes e ambulâncias ao hospital.

A comerciante Donatyla da Silva, 25, trabalha há três anos no local com a família em um lanche próximo ao João Lúcio. Para ela, é urgente a necessidade de uma “corujinha”.

Trânsito na Avenida Djalma Batista pára em horários de picos por crescimento de venda de veículos

Por Julian Gabriel

Trânsito na Avenida Djalma bastista se encontra cada vez mais caótico, segundo o presidente do Instituto Municipal de Trânsito – IMTRANS, Eduardo Mota Castelo, cerca de 100 mil carros passam por hora na avenida por causa do aumento da facilidade de comprar carros seminovos."O número de veículos na cidade,de cinco anos pra cá teve um amento de 80% e as avenidas não foram adaptadas para suportar esse crescimento", afirmou.



A viagem de ônibus do Centro da cidade até os bairros está durando, em média, duas horas nos horários de picos, como no final da tarde e início da noite. Os motivos são os grandes congestionamentos, questão cada vez mais freqüentes em Manaus. .

Os motoristas de ônibus reclamam que nesse horário, quando as pessoas estão saindo do trabalho, o trânsito se torna mais lento e complicado o que dificulta o tráfego de ônibus no local. or causa dos ‘congestionamentos’, o tempo de percurso dos ônibus, por exemplo, pode aumentar de 20 a 40 minutos.

A demora não atinge somente os usuários do trânsito público. Segundo o Taxista Pedro Amaral, 52, o percurso do centro ate a sua residência, no bairro Cidade Nova, Zona Norte, chega a levar r uma hora e meia no horário de pico, ou seja, no final da tarde e inicio da noite. “Pode demorar até mais, depende do dia. Nesse horário por onde a gente anda está engarrafado. Até as alternativas já estão congestionadas”, disse, citando o “atalho” feito pelo distrito Industrial para chegar na zona leste de Manaus.

Avenida Djalma Batista, situada no bairro da chapada é considerada a principal via de veículos do Município. Avenida foi construída na época da borracha.


Ano – 2000 20 mim de Trânsito
Ano – 2002 25 mim de Trânsito
Ano – 2004 40 mim de Trânsito
Ano – 2006 60 mim de Trânsito
Ano – 2008 1h25mim de Trânsito
Fonte: IMTRANS



Mais informações sobre o transito de Manaus: leia mais...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Obras contribuem para o engarrafamento

Júlio César

Manaus tem experimentado, nos últimos anos, um aumento considerável de veículos no trânsito. São mais de três mil carros cadastrados por mês no Detran, quantia considerada bem acima da média para os padrões de uma capital que não foi planejada para receber tantos automóveis em um período tão rápido. O resultado disso, contribui para que o trânsito se torne cada vez mais complicado, tanto para os motoristas como também para próprio pedestre que enfrenta dificuldades para cruzar a rua.

Não bastasse os constantes engarrafamentos pelos quatro cantos da cidade, há também as obras de canalização do gasoduto, que estão tomando grande parte da extensão da avenida Torquato Tapajós. Apesar de ser um serviço que somará com o progresso para a cidade, as obras impedem que o trânsito flua com rapidez naquele trecho.


O motorista André de Souza, 36 anos, que mora no bairro de Santa Etelvina, utiliza a referida avenida pelo menos duas vezes por dia. Segundo ele, antes sem as obras do gasoduto, gastava o tempo de 30 minutos para ir até do centro da cidade. Atualmente o mesmo percurso dura em média 50 minutos.


Retornos serão interditados na Avenidas Silves

Max Mesquita

A prefeitura de Manaus irá interditar seis retornos da Avenida Silves, Zona Sul da cidade. A ação comandada pelo Imtrans (Instituto Municipal de Trânsito) irá garantir aos pedestres e aos condutores maior segurança e fluidez em toda a extensão da via.

A decisão foi tomada após inúmeras solicitações da comunidade e de motoristas que trafegam diariamente pelo local. Para isso a prefeitura realizou um estudo onde verificou quais retornos seriam viáveis à ação.

Dos 13 retornos existentes na avenida, compreendidos entre a rotatória da Suframa e a Avenida Castelo Branco, seis terão seus acessos bloqueados pelo Imtrans. São eles: o retorno próximo a rotatória da Suframa; nas proximidades do Banco do Brasil; o retorno localizado perto da Avenida Atlântica; o da proximidade das ruas Urucará e Borba e o retorno próximo a Avenida Castelo Branco.

Placas de orientação

De acordo com os técnicos do Imtrans, no horário de pico transitam em média 3.800 veículos por hora na avenida. A medida diminuirá o tempo de percurso que o motorista levará para percorrer toda a via. Outro ponto favorável destacado pelo órgão será a queda dos índices de colisões de trânsito, pois alguns veículos acabam colidindo com outros por causa da existência dos diversos retornos. Serão implantadas placas de orientações indicando os locais onde os motoristas poderão executar os retornos permitidos.

Após as interdições, o Imtrans fará o monitoramento da avenida para, caso seja necessário, operar os devidos ajustes na via. A Avenida Efigênio Sales passará pelo mesmo processo, tendo alguns de seus retornos também interditados.




Invasores acham que retirada de área verde é manobra política

Por Marcelo Guerra

A Lei de 605/2000 do Código Ambiental do Município de Manaus é clara: "Os loteamentos e conjuntos habitacionais têm percentuais definidos para áreas verdes e sua ocupação é proibida". Há, entretanto, controvérsias na aplicação da Lei Ambiental, como nossa reportagem procura mostrar.

Na zona oeste de Manaus, por exemplo, o bairro do Hiléia é mais um dos 26 já existentes e que se inicia no conjunto Santos Dumont, culminando pelo extremo oeste ao bairro do Tarumã. O bairro conta com 25 anos de idade, e congrega, segundo dados do IBGE, 39 mil famílias. Atualmente, porém, esses moradores vivem dias de tormenta. É que boa parte de sua área verde - que equivale a 20 campos de futebol - vem sendo, nos últimos 15 anos, motivo de especulação imobiliária. Para coibir tal prática, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, SEMMA, vem atuando no sentido de retomar a área mesmo após alguns anos de descaso e atraso.

No fim do ano passado, a equipe de fiscalização da SEMMA, numa ação conjunta entre a SEMULSP e a Guarda Civil Metropolitana, removeu aproximadamente 10 residências, entre barracos e casas de alvenaria. Os invasores foram notificados mas permaneceram com seus alojamentos até a retirada. A ação, infelizmente, não foi realizada de forma pacífica como se pode observar pelas fotos que compõe essa reportagem. Na verdade, onde antes existia uma área verde, hoje é um enorme bairro dentro de outro bairro com ruas pavimentadas, posteamento de energia, água encanada e serviços essenciais básicos.

A questão central é entender por qual razão, e às vésperas dos segundo turno eleitoral, 15 anos após a área verde ser transformada em "comunidade", somente agora os gestores públicos se dão conta de que a "área verde" precisa ser retomada.


De uma maneira simplória, Marlene Cabral, 34, moradora da comunidade de Santa Terezinha, questiona qual seria a verdadeira intenção dos prefeitos anteriores "por terem nos deixado aqui e, só agora, passados esses anos todos, que a SEMMA nos notifica pedindo a área de volta", acentua Dona Marlene para, em seguida, informar que por toda extensão da área verde "há casas e mansões suntuosas."


Funcionários da SEMULSP, a postos.

A FERRO E A FOGO

Onde existia, anos atrás, vida ambiental, hoje percebe-se que a área foi quase que totalmente degradada e lá construída infra-estrutura urbana para os moradores residentes; ou seja, o mesmo poder concedente que, hoje, requer a "área verde" foi o mesmo que disponibilizou o progresso a comunidade.Como bem atenua Dona Marlene:

- "Eles querem nosso pedaço de chão e só notificaram 10, 20 pessoas como forma de alerta. Porque eles não notificaram todas as casas construídas, umas até verdadeiras mansões? E porque eles asfaltaram, puseram água, meio-feio, energia?", exemplifica dizendo, ainda, que reside no local desde o ano de 1994 quando Eduardo Braga era Prefeito de Manaus.
A retomada do local por parte da SEMMA - em atenção a Lei Ambiental vigente e ao próprio Código Florestal - deu uma pausa, mas nada impede-nos de imaginar que ainda há de vir muita confusão pela frente e também o aparecimento de algum padrinho político. Claro, afinal as eleições estão chegando e todo mundo gostaria de "proteger essa gente".


- "Seriam recebidos como verdadeiros salvadores da pátria", relata Dona Marlene. Para o professor de antropologia cultural, José Pacífico Pires Filho, usar essa gente como massa de manobra seria algo politicamente incorreto e, com certeza, quem o fizesse "estaria na contramão dos direitos humanos", sentenciou para nossa reportagem lembrando que o Fórum Permanente, ocorrido em São Paulo, dias atrás, exorcizou tais práticas.


PARA ENTENDER MELHOR


Segundo o Código Ambiental de Manaus, Lei 605/2001, a ocupação irregular das Áreas de Preservação gera infração gravíssima e o infrator pode pagar multa de 501(quinhentas e uma) a 100.000(cem mil) UFMs (Unidades Fiscais do Município - cada UFM vale R$ 2,10). Áreas de Preservação Permanente UrbanasAs áreas de Preservação Permanente urbanas (APP's) desempenham importantes funções ambientais garantindo melhor qualidade de vida para a população na forma de contenção de enchentes, atração de fauna, retenção de poluição, amenização de temperatura e dos ventos.

O objetivo da SEMMA é manter a vegetação nativa possibilitando o movimento de fauna e flora entre áreas protegidas. O modelo dos Corredores Ecológicos Urbanos de Manaus impede a canalização dos igarapés, uma prática comum no Município que impermeabiliza o leito e as margens, destrói os processos ecológicos essenciais, aumenta a especulação imobiliária sobre as áreas verdes da cidade e transforma o igarapé em receptor de esgotos de prédios e residências que se instalam às suas margens.

Casas destelhadas e destruídas foi o saldo da fiscalização

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Cai o número de mortes no trânsito

Rarisson Mesquita

O número de mortes em acidentes de trânsito em Manaus diminuiu este ano em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com dados do Imtrans (Instituto Municipal de Trânsito) de janeiro a agosto do ano passado, foram registrados 168 acidentes com vítimas fatais contra 162 deste ano, no mesmo período.

Para o Imtrans o número de acidentes de transito em Manaus não é maior por causa da topografia da cidade que tem ruas e avenidas não sinuosas, estreitas e com bastantes semáforos. O trânsito na cidade hoje se iguala às demais capitais em termos de problemática, como, Belo Horizonte, Goiânia, Porto Alegre e Recife.

Manaus tem cerca de 2 milhões de habitantes e 400 mil veículos circulando pela cidade. Os engarrafamentos a cada dia crescem e em determinados pontos de Manaus, como nos igarapés e nas ruas estreitas, a situação é mais caótica.

domingo, 12 de outubro de 2008

Passagem de nível confunde

Reportagem e fotos Marcelo Guerra

Construída com o objetivo de desafogar o trânsito existente na área localizada em frente ao conjunto Santos Dumont, zona norte de Manaus, a passagem de nível custou aos cofres públicos quase 12 milhões de reais e trouxe muita dor de cabeça aos motoristas que por ali trafegam.
"De nada me adiantou a construção desta obra", avalia a estudante Helen Priscilla Prado, 19, que mora no conjunto Duque de Caxias, Flores, e diz que tem que percorrer quase três quilômetros para fazer o retorno no sentido bairro-centro. "Piorou tudo", diz ela.

A confusão é porque todo o projeto de construção da passagem de nível foi reformulado e passou a ter uma abrangência maior. Para isso, foi realizado um trabalho de desapropriações dos terrenos e edificações situados na área, como no caso das alças viárias, necessárias para fazer a interligação entre a passagem de nível com as pistas de rolagem da Torquato Tapajós e dos conjuntos situados no entorno, como o Santos Dumont.
De acordo com o Engenheiro Orlando Mattos Jr., títular da Secretaria de Infraestrutura - SEINF, a
passagem inferior vai permitir que seja eliminado o semáforo que existe atualmente em frente ao Santo Dumont. Com a entrega da passagem de nível, os veículos que trafegam tanto no sentido Centro-bairro, quanto em sentido contrário poderão fazer esse trajeto sem que tenham que enfrentar engarrafamentos, em razão do acúmulo de veículos em frente ao conjunto.


A obra eliminou o semáforo que existe atualmente em frente ao conjunto Santos Dumont. O maior questionamento dos motoristas que trafegam na área é que em frente ao Clube Municipal, que passou a ser contínuo, deixou de existir o retorno. Desta forma, todos os veículos que saírem do Parque das Laranjeiras e adjacências terão que trafegar pela a passagem de nível inferior, para tomar a Torquato Tapajós, no sentido bairro-Centro. Quem estiver fazendo o trajeto Centro-conjunto Santos Dumont – e vice-versa, terá que acessar uma das alças viárias da passagem.



"Isso virou um absurdo", acentuou o motorista de ônibus, Flávio Roberto Peixoto, que indica atraso em sua rota e o transtorno para quem está com pressa.
Para ele, a obra veio para confundir e irritar tanto o pedestre quanto aos milhares de motoristas que usa a via expressa.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Engarrafamento irritam motoristas

Por Ernias Dias


Visando desobstruir o trânsito em vias de grande fluxo, continua em pauta, mas não tem data para ser votado, o Projeto de Lei PL 211/2007 de autoria do vereador Paulo Di Carli (PRTB/AM), que propõe a proibição de estacionamento em ruas e avenidas com grande fluxo de carros.

Os grandes congestionamentos irritam os motoristas, principalmente nos horários de pico, quando as empresas usam a pista para carregar e descarregar mercadorias. Para o vereador, falta mais fiscalização. "Precisamos agir com mais rigor e mudar o horário de estacionamento nessas vias, além de coibir os abusos que impedem o trânsito fluir", disse. Segundo o vereador, se for aprovado, o projeto trará benefício para a população de Manaus.

Paciência
Em tantos pontos da cidade é comum ruas cheias, confusão, acidentes, diz o novo diretor presidente do Imtrans. Nilson Soares faz um alerta aos motoristas: “precisamos ser pacientes, o pior já passou, com a inauguração dos viadutos, vai desafogar as avenidas que estão sobrecarregadas, além de acabar com os engarrafamentos, irá diminuir os riscos de acidentes por colisões decorrentes das obras feitas inapropriadamente ou estacionamentos em local proibido, nos horários de maior movimentação da cidade”.

Nilson Soares disse também que um dos pontos mais críticos de Manaus é na Avenida Djalma Batista, onde nos últimos três meses os radares registraram alto índice de infrações.Quem deseja mais informações acesse o site do imtrans.

Diretora do Detran faz alerta

Para a diretora do Detran, Mônica Melo, são vários os fatores que causam os engarrafamentos, as obras no Parque das Laranjeiras, a construção do viaduto no Coroado e os constantes acidentes, além do número absurdo de carros nas ruas.

Disse ela: "nós vamos intensificar a fiscalização, a intenção é mostrar ao motorista que ele precisa estar consciente da responsabilidade que tem ao dirigir, ainda é alto o índece de acidentes na Djalma Batista. Como é um centro comercial, precisa de rigorosa fiscalização e nos vamos intensificar esse trabalho". Detran

O Detran em conjunto com os Ciops, vai intensificar as blitz na capital, Mônica Melo faz um alerta: “vamos fazer uma mega operação, se você beber, não dirija, proteja a sua vida. O serviço Disk-pileque será reativado, os números para acionar são 0800-2801515 (ligação gratuita) ou 3642-6708 ligações convencionais.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Imtrans oferece serviços online

Por Alita Amanda

O serviço de consulta online, disponível desde o último dia 26, é mais uma iniciativa da prefeitura de Manaus em parceria com o Imtrans, que tem como objetivo atender de forma mais rápida as inúmeras solicitações da população da cidade referente ao órgão sem que elas precisem se dirigir a sua sede.

O site oferece modelos de formulários, serviços de consulta sobre a situação do veículo, multas, pontos do condutor e simulação de parcelamento, além de disponibilizar materiais para incentivar a educação no trânsito, como: código de trânsito, legislação e estatísticas sobre as infrações, vítimas e acidentes no trânsito.

“Através dessa página na internet o Imtrans não atende somente aos anseios da população, mas também da prefeitura, pois sempre procurou deixar transparente as informações relativas à administração municipal”, diz Marco Antônio Silveira, Diretor do Imtrans.

O usuário pode acessar o site por meio da página da Prefeitura http://www.pmm.am.gov.br/ e buscar pela Secretaria do Imtrans, ou diretamente no site http://www.imtrans.am.gov.br/.

Pedestres cobram passarelas na Torquato Tapajós

Por Rodrigo Melo

O pequeno número de passarelas na Avenida Torquato Tapajós tem contribuído para o aumento no número de acidentes registrados no local. São apenas duas numa extensão de 15 km da via. Somente este ano, foram 170 ocorrências.

No horário de pico aproximadamente 10 mil veículos passam pelo local. Por causa do grande fluxo fica difícil para os moradores atravessarem a avenida. Muitos se arriscam em meio ao trânsito pesado, entre carros de passeios, ônibus e caminhões.

A imprudência dos pedestres acaba contribuindo para aumentar as estatísticas de acidente em Manaus. A Torquato Tapajós é via de acesso, principalmente, para as zonas leste e norte, além das rodovias AM-010 (Manaus-Itacoatiara) e BR-174 (Manaus - Boa Vista).

A aposentada Maria José Dantas, 67, reclama da quantidade de passarelas. “Eu acho que deveriam ser feitas mais passarelas aqui para nós que temos dificuldades para correr. Nós não somos mais jovens que são cheios de energia”, reclamou.

O vendedor ambulante Antônio Peixoto, 45, revela que já viu muitas pessoas sendo atropeladas ao longo da avenida. “ Elas correm para atravessar e são pegas em cheio. Tá faltando passarelas, sem dúvidas", enfatizou.

Novas passarelas

A diretora do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM) Mônica Melo, informou que serão construídas duas passarelas na área da passagem de nível: uma em frente ao conjunto e outra nas proximidades da Philips.

De acordo com a diretora, o Detran em parceria com a Secretaria de Estado de Infra-Estrutura vão definir os locais onde serão construídas as passarelas. “Ainda estamos levantando um estudo, mas por esses dias deverá ser divulgado”, falou. Mônica Melo orientou que, enquanto a passarela não fica pronta, os pedestres devem utilizar a que fica em frente ao colégio Denizard Rivail.


Enquete:

Será que a construção de passarelas resolveria a questão dos acidentes na Torquato Tapajós?