quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Oba! Nossa prova é na quinta-feira
Alunos discutem o papel das novas tecnologias
Os formandos do oitavo período do curso de Jornalismo da Uninilton Lins realizaram um debate com as demais turmas para discutir os avanços e novidades do Jornalismo Científico na Região Norte e a revolução da TV digital com High Definition.
Entre os convidados da noite estavam o professor de Robótica das escolas Nilton Lins, Fábio César, o jornalista Walmir Lima, o diretor de programação do Amazon Sat, Luciano Maia e a professora e assessora de imprensa da Fapeam, Michele Lima. Contando ainda com a presença do coordenação do curso de Comunicação Social, João Bosco Ferreira.

Ao destacar os avanços tecnológicos conquistados nos últimos anos para o Norte do País, Luciano Maia, levantou uma questão que gerou uma polêmica durante a palestra:“A TV digital é a maior conquista para a região” discursou ele. Levando alunos e convidados a refletirem sobre o real valor que esse avanço possui, pois somos os primeiros no Brasil a receber sinal de uma programação totalmente digital.
Segundo a aluna do quarto período de Jornalismo, Ana Graziela Maia, 21, o seminário é de grande valor para quem ainda está estudando. “É importante que essas novidades sejam mostradas na sala de aula, para quem ainda não trabalha na área ficar sempre por dentro” completou Graziela. Na palestra foi enfatizada ainda idéias de como enriquecer qualquer matéria, utilizando pontos fundamentais como a atualidade, veracidade, interpretação e periodicidade.
Revolução da TV digital em questão

segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Trânsito da Torquato Tapajós sofre mudanças
Motoristas têm reclamado da falta de sinalização próxima à passagem subterrânea inaugurada neste fim de semana, e do fechamento do retorno em frente ao Conjunto Duque de Caxias, no bairro Flores, também Zona Centro-Sul, causando difícil acesso para os moradores do bairro.
O secretario de Estado da Infra-Estrutura (Seinf), Orlando Matos, afirmou que a sinalização na avenida Torquato Tapajós está sendo feita e que os motoristas devem redobrar a atenção até que as mudanças sejam assimiladas. “O importante é que a passagem de nível foi entregue” concluiu. O Instituto Municipal de Trânsito informou que o horário de pico é das 6h30 às 8h30, com 3.718 veículos trafegando na avenida, e disse que não foram comunicados sobre a inauguração da obra e que também não foram chamados para orientar os motoristas que utilizam a avenida.
Quando houve o fechamento do retorno da via que dava acesso para o Centro da cidade, motoristas e funcionários do governo confrontaram-se e, logo a policia foi acionada para conter a desorganização no local.
Para o taxista Marco Antônio, 56, que utilizava a avenida diariamente, a obra apesar de necessária trouxe problemas. “O meu cliente terá que pagar mais, porque irei andar mais e possivelmente isso irá me prejudicar” disse. Marco informou que o ideal é que o governo tivesse estruturado o retorno próximo à entrada do Conjunto Duque de Caxias além da construção da passagem de nível.
Um dos pontos críticos era o retorno na saída do Parque das Laranjeiras que foi fechado com a entrega das obras. Com a passagem subterrânea existem, segundo o Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran/AM), quatro placas de advertência orientando o motorista sobre a existência do novo retorno. Duas indicam a distância em que a alça está do motorista (1.500 metros / 500 metros), uma mostra o desenho do percurso que o condutor deve fazer e a última apresenta o próprio retorno.
A diretora-presidente do Detran Mônica Melo, acredita que os números de acidentes na avenida Torquato Tapajós tendem a diminuir nos próximos meses, em decorrência da inauguração da passagem subterrânea melhorando assim o fluxo de veículos.“O perigo estava exatamente no fato de que, quem vinha do Parque Laranjeiras, tinha que disputar o acesso com os veículos que vinha da avenida Recife e da Constantino Nery, no sentido Centro-bairro”, explicou Mônica Melo.
Leia mais
Embargo Ponte
MPF instaura inquérito nas obras do DI
Denatran e Senad fazem pesquisa
Por Ana Graziela Maia
As avenidas são tomadas de longas filas de carros em horários tanto pela manhã quanto pela tarde, ou seja, não existe horário de menor fluxo.Existe também o problema de infra-estrutura da cidade, pois as ruas estreitas que não compartam determinados números de carros que circulam frequentemente, fazendo do motorista um malabarista. Um grande problema está nos próprios motoristas que além de não respeitarem as leis do trânsito atrapalham, além que não acontecem fiscalizações por isso acontecem os abusos dos motoristas como estacionar em local proibido ou fazendo fila dupla.
Segundo o senhor Alves Silva, o trânsito é um grande problema e para que o trânsito no futuro não fique mais caótico, as autoridades deveriam adotar normas urgentes que diminuíssem o sofrimento atual dos motoristas e evitassem parte dos problemas, finaliza. Transporte público circula em péssimas condições, e um desrespeito a tudo e a todos. Quase toda a frota é velha e frequentemente os ônibus quebram na rua provocando problemas enormes para usuários e não usuários. Além das condições inadequadas para circular, os coletivos transitam ocupando todas as faixas de rolamento de vias de transito pesado como Constantino Nery e Djalma Batista. (Veja fotos)

Atualmente, cerca de 4 mil veículos são emplacados por mês, fazendo com que a frota, em número global, cresça em torno de 10% ao ano em Manaus sendo que a média nacional é de 6 a 7 %, e o número de ruas que vem sendo abertas na cidade, é bem menor do que o número de veículos circulando na cidade, gerando um problema de engarrafamento nas principais avenidas.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Alunos da Uninilton Lins debatem a popularização da ciência
Por Ernias Dias
Com o tema “Popularização da Ciência, Processos e Desafios”, o Centro Universitário Uninilton Lins, através dos alunos do oitavo período de Jornalismo, realizou um debate para discutir os avanços do jornalismo científico na região, a era tecnológica e a revolução da TV digital.
Entre os convidados o professor de robótica das escolas Nilton Lins, Fábio César, falou da importância em manter as crianças em constante desenvolvimento e aprendizado, além de alertar os pais para a necessidade de incentivar os filhos desde pequenos a desenvolver projetos experimentais.
O jornalista Walmir Lima, destacou a importância do jornalista em manter-se bem informado. Ele deu algumas dicas que ajudam o repórter na hora de fazer a matéria. Para Walmir, o manual do jornalista deve ser carregado debaixo do braço.
“É necessário que tenhamos em mente as exigências minimas para realizarmos bons trabalhos, isso se aprende até no manual do jornalista”. Ele disse ainda que uma boa reportagem deve ter os pontos que enriquecem qualquer matéria que são: atualidade, veracidade, interpretação e periodicidade. Para Lima é melhor escrever dois parágrafos bem feitos que uma página inteira de bobagens.
Inpa quer estreitar relação
Para o pesquisador do INPA, Carlos Bueno, a relação entre cientista e jornalista é bem complicada. “É muito difícil para um jornalista desinformado acompanhar a linguagem científica, e vice-versa. Precisamos estreitar a relação para termos resultados positivos”, afirmou ele.
O último a falar foi o diretor programação do Amazon Sat Luciano Maia. Com uma palestra segura sobre a tv digital, Luciano destacou os avanços tecnológicos conquistados nos últimos anos para a região.
“A tv digital é a maior conquista para a região. Somos os primeiros no Brasil a colocar no ar a nossa programação totalmente digital”, disse ele.
Para a mediadora do debate, Michele Portela, professora do Centro Universitário Nilton Lins, os trabalhos foram proveitosos e quem participou com certeza leva conhecimento para a vida toda.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Na Avenida Torquato Tapajós, principal corredor que liga a zona Norte a área central, sentido Bairro/Centro, todos os dias o trânsito flui lentamente nos horários de grande pico, causando aos manauaras transtornos e revoltas.
Para o vendedor José Rocha, que mora no bairro Cidade Nova e utiliza obrigadoriamente a avenida Torquato todos os dias, a troca do transporte coletivo pela moto foi sua melhor opção. “Para enfrentar o trânsito manauense eu escolhi a moto, pois além de trânsito lento os ônibus estão sempre lotados”, destacou.
De acordo com o Superintendente do Instituto Municipal de Trânsito (Imtrans), Marco Antônio Silveira, o número de acidentes de trânsito em Manaus não é maior por causa da topografia da cidade que tem ruas e avenidas não sinuosas, estreitas e com muitos semáforos. “As duas últimas questões geram incômodo por causa de engarrafamentos. Mas também propiciam diminuição de acidentes, porque as pessoas não abusam da velocidade. É ilusão e um risco desnecessário correr em Manaus”, afirmou Silveira.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Lei vai disciplinar comércio de produtos em farmácias e drogarias
Infrações de trânsito em frente ao Pronto Socorro na zona Leste

Os motoristas não respeitam o sinal de trânsito, nem o limite de velocidade, oferecendo riscos principalmente, aos idosos e às mães com filhos (Pronto Socorro Infantil - Joãozinho).
O Imtrans confirmou que não há radar na área, mas se comprometeu em enviar uma equipe de sinalização ao local, no mesmo dia em que foi informado do problema, para verificar o tempo do semáforo e outras necessidades de ajustes. Saiba mais...
As infrações cometidas por motoristas que avançam os sinais são muitas. Motoristas particulares, taxistas, motociclistas e até motoristas de ônibus não obedecem a sinalização e avançam o semáforo vermelho, impedindo a passagem de pedestres.
Se já não bastasse as muitas infrações cometidas pelos motoristas, eles ainda fazem retorno em áreas proibidas, usando a área de acesso de pacientes e ambulâncias ao hospital.
A comerciante Donatyla da Silva, 25, trabalha há três anos no local com a família em um lanche próximo ao João Lúcio. Para ela, é urgente a necessidade de uma “corujinha”.
Trânsito na Avenida Djalma Batista pára em horários de picos por crescimento de venda de veículos
Trânsito na Avenida Djalma bastista se encontra cada vez mais caótico, segundo o presidente do Instituto Municipal de Trânsito – IMTRANS, Eduardo Mota Castelo, cerca de 100 mil carros passam por hora na avenida por causa do aumento da facilidade de comprar carros seminovos."O número de veículos na cidade,de cinco anos pra cá teve um amento de 80% e as avenidas não foram adaptadas para suportar esse crescimento", afirmou.
A viagem de ônibus do Centro da cidade até os bairros está durando, em média, duas horas nos horários de picos, como no final da tarde e início da noite. Os motivos são os grandes congestionamentos, questão cada vez mais freqüentes em Manaus. .
Os motoristas de ônibus reclamam que nesse horário, quando as pessoas estão saindo do trabalho, o trânsito se torna mais lento e complicado o que dificulta o tráfego de ônibus no local. or causa dos ‘congestionamentos’, o tempo de percurso dos ônibus, por exemplo, pode aumentar de 20 a 40 minutos.
A demora não atinge somente os usuários do trânsito público. Segundo o Taxista Pedro Amaral, 52, o percurso do centro ate a sua residência, no bairro Cidade Nova, Zona Norte, chega a levar r uma hora e meia no horário de pico, ou seja, no final da tarde e inicio da noite. “Pode demorar até mais, depende do dia. Nesse horário por onde a gente anda está engarrafado. Até as alternativas já estão congestionadas”, disse, citando o “atalho” feito pelo distrito Industrial para chegar na zona leste de Manaus.
Avenida Djalma Batista, situada no bairro da chapada é considerada a principal via de veículos do Município. Avenida foi construída na época da borracha.
Ano – 2000 20 mim de Trânsito
Ano – 2002 25 mim de Trânsito
Ano – 2004 40 mim de Trânsito
Ano – 2006 60 mim de Trânsito
Ano – 2008 1h25mim de Trânsito
Fonte: IMTRANS

Mais informações sobre o transito de Manaus: leia mais...
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Obras contribuem para o engarrafamento
Manaus tem experimentado, nos últimos anos, um aumento considerável de veículos no trânsito. São mais de três mil carros cadastrados por mês no Detran, quantia considerada bem acima da média para os padrões de uma capital que não foi planejada para receber tantos automóveis em um período tão rápido. O resultado disso, contribui para que o trânsito se torne cada vez mais complicado, tanto para os motoristas como também para próprio pedestre que enfrenta dificuldades para cruzar a rua.
Não bastasse os constantes engarrafamentos pelos quatro cantos da cidade, há também as obras de canalização do gasoduto, que estão tomando grande parte da extensão da avenida Torquato Tapajós. Apesar de ser um serviço que somará com o progresso para a cidade, as obras impedem que o trânsito flua com rapidez naquele trecho.
O motorista André de Souza, 36 anos, que mora no bairro de Santa Etelvina, utiliza a referida avenida pelo menos duas vezes por dia. Segundo ele, antes sem as obras do gasoduto, gastava o tempo de 30 minutos para ir até do centro da cidade. Atualmente o mesmo percurso dura em média 50 minutos.
Retornos serão interditados na Avenidas Silves
A prefeitura de Manaus irá interditar seis retornos da Avenida Silves, Zona Sul da cidade. A ação comandada pelo Imtrans (Instituto Municipal de Trânsito) irá garantir aos pedestres e aos condutores maior segurança e fluidez em toda a extensão da via.
A decisão foi tomada após inúmeras solicitações da comunidade e de motoristas que trafegam diariamente pelo local. Para isso a prefeitura realizou um estudo onde verificou quais retornos seriam viáveis à ação.
Dos 13 retornos existentes na avenida, compreendidos entre a rotatória da Suframa e a Avenida Castelo Branco, seis terão seus acessos bloqueados pelo Imtrans. São eles: o retorno próximo a rotatória da Suframa; nas proximidades do Banco do Brasil; o retorno localizado perto da Avenida Atlântica; o da proximidade das ruas Urucará e Borba e o retorno próximo a Avenida Castelo Branco.
Placas de orientação
De acordo com os técnicos do Imtrans, no horário de pico transitam em média 3.800 veículos por hora na avenida. A medida diminuirá o tempo de percurso que o motorista levará para percorrer toda a via. Outro ponto favorável destacado pelo órgão será a queda dos índices de colisões de trânsito, pois alguns veículos acabam colidindo com outros por causa da existência dos diversos retornos. Serão implantadas placas de orientações indicando os locais onde os motoristas poderão executar os retornos permitidos.
Após as interdições, o Imtrans fará o monitoramento da avenida para, caso seja necessário, operar os devidos ajustes na via. A Avenida Efigênio Sales passará pelo mesmo processo, tendo alguns de seus retornos também interditados.
Invasores acham que retirada de área verde é manobra política
A Lei de 605/2000 do Código Ambiental do Município de Manaus é clara: "Os loteamentos e conjuntos habitacionais têm percentuais definidos para áreas verdes e sua ocupação é proibida". Há, entretanto, controvérsias na aplicação da Lei Ambiental, como nossa reportagem procura mostrar.
Na zona oeste de Manaus, por exemplo, o bairro do Hiléia é mais um dos 26 já existentes e que se inicia no conjunto Santos Dumont, culminando pelo extremo oeste ao bairro do Tarumã. O bairro conta com 25 anos de idade, e congrega, segundo dados do IBGE, 39 mil famílias. Atualmente, porém, esses moradores vivem dias de tormenta. É que boa parte de sua área verde - que equivale a 20 campos de futebol - vem sendo, nos últimos 15 anos, motivo de especulação imobiliária. Para coibir tal prática, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, SEMMA, vem atuando no sentido de retomar a área mesmo após alguns anos de descaso e atraso.
No fim do ano passado, a equipe de fiscalização da SEMMA, numa ação conjunta entre a SEMULSP e a Guarda Civil Metropolitana, removeu aproximadamente 10 residências, entre barracos e casas de alvenaria. Os invasores foram notificados mas permaneceram com seus alojamentos até a retirada. A ação, infelizmente, não foi realizada de forma pacífica como se pode observar pelas fotos que compõe essa reportagem. Na verdade, onde antes existia uma área verde, hoje é um enorme bairro dentro de outro bairro com ruas pavimentadas, posteamento de energia, água encanada e serviços essenciais básicos.
A questão central é entender por qual razão, e às vésperas dos segundo turno eleitoral, 15 anos após a área verde ser transformada em "comunidade", somente agora os gestores públicos se dão conta de que a "área verde" precisa ser retomada.
Funcionários da SEMULSP, a postos.
A FERRO E A FOGO
Onde existia, anos atrás, vida ambiental, hoje percebe-se que a área foi quase que totalmente degradada e lá construída infra-estrutura urbana para os moradores residentes; ou seja, o mesmo poder concedente que, hoje, requer a "área verde" foi o mesmo que disponibilizou o progresso a comunidade.Como bem atenua Dona Marlene:
- "Eles querem nosso pedaço de chão e só notificaram 10, 20 pessoas como forma de alerta. Porque eles não notificaram todas as casas construídas, umas até verdadeiras mansões? E porque eles asfaltaram, puseram água, meio-feio, energia?", exemplifica dizendo, ainda, que reside no local desde o ano de 1994 quando Eduardo Braga era Prefeito de Manaus.
A retomada do local por parte da SEMMA - em atenção a Lei Ambiental vigente e ao próprio Código Florestal - deu uma pausa, mas nada impede-nos de imaginar que ainda há de vir muita confusão pela frente e também o aparecimento de algum padrinho político. Claro, afinal as eleições estão chegando e todo mundo gostaria de "proteger essa gente".
- "Seriam recebidos como verdadeiros salvadores da pátria", relata Dona Marlene. Para o professor de antropologia cultural, José Pacífico Pires Filho, usar essa gente como massa de manobra seria algo politicamente incorreto e, com certeza, quem o fizesse "estaria na contramão dos direitos humanos", sentenciou para nossa reportagem lembrando que o Fórum Permanente, ocorrido em São Paulo, dias atrás, exorcizou tais práticas.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Cai o número de mortes no trânsito
O número de mortes em acidentes de trânsito em Manaus diminuiu este ano em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com dados do Imtrans (Instituto Municipal de Trânsito) de janeiro a agosto do ano passado, foram registrados 168 acidentes com vítimas fatais contra 162 deste ano, no mesmo período.
Para o Imtrans o número de acidentes de transito em Manaus não é maior por causa da topografia da cidade que tem ruas e avenidas não sinuosas, estreitas e com bastantes semáforos. O trânsito na cidade hoje se iguala às demais capitais em termos de problemática, como, Belo Horizonte, Goiânia, Porto Alegre e Recife.
Manaus tem cerca de 2 milhões de habitantes e 400 mil veículos circulando pela cidade. Os engarrafamentos a cada dia crescem e em determinados pontos de Manaus, como nos igarapés e nas ruas estreitas, a situação é mais caótica.
domingo, 12 de outubro de 2008
Passagem de nível confunde
Construída com o objetivo de desafogar o trânsito existente na área localizada em frente ao conjunto Santos Dumont, zona norte de Manaus, a passagem de nível custou aos cofres públicos quase 12 milhões de reais e trouxe muita dor de cabeça aos motoristas que por ali trafegam.
"De nada me adiantou a construção desta obra", avalia a estudante Helen Priscilla Prado, 19, que mora no conjunto Duque de Caxias, Flores, e diz que tem que percorrer quase três quilômetros para fazer o retorno no sentido bairro-centro. "Piorou tudo", diz ela.

A confusão é porque todo o projeto de construção da passagem de nível foi reformulado e passou a ter uma abrangência maior. Para isso, foi realizado um trabalho de desapropriações dos terrenos e edificações situados na área, como no caso das alças viárias, necessárias para fazer a interligação entre a passagem de nível com as pistas de rolagem da Torquato Tapajós e dos conjuntos situados no entorno, como o Santos Dumont.
De acordo com o Engenheiro Orlando Mattos Jr., títular da Secretaria de Infraestrutura - SEINF, a passagem inferior vai permitir que seja eliminado o semáforo que existe atualmente em frente ao Santo Dumont. Com a entrega da passagem de nível, os veículos que trafegam tanto no sentido Centro-bairro, quanto em sentido contrário poderão fazer esse trajeto sem que tenham que enfrentar engarrafamentos, em razão do acúmulo de veículos em frente ao conjunto.
A obra eliminou o semáforo que existe atualmente em frente ao conjunto Santos Dumont. O maior questionamento dos motoristas que trafegam na área é que em frente ao Clube Municipal, que passou a ser contínuo, deixou de existir o retorno. Desta forma, todos os veículos que saírem do Parque das Laranjeiras e adjacências terão que trafegar pela a passagem de nível inferior, para tomar a Torquato Tapajós, no sentido bairro-Centro. Quem estiver fazendo o trajeto Centro-conjunto Santos Dumont – e vice-versa, terá que acessar uma das alças viárias da passagem.
"Isso virou um absurdo", acentuou o motorista de ônibus, Flávio Roberto Peixoto, que indica atraso em sua rota e o transtorno para quem está com pressa.
Para ele, a obra veio para confundir e irritar tanto o pedestre quanto aos milhares de motoristas que usa a via expressa.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Engarrafamento irritam motoristas
Nilson Soares disse também que um dos pontos mais críticos de Manaus é na Avenida Djalma Batista, onde nos últimos três meses os radares registraram alto índice de infrações.Quem deseja mais informações acesse o site do imtrans.
Diretora do Detran faz alerta

Para a diretora do Detran, Mônica Melo, são vários os fatores que causam os engarrafamentos, as obras no Parque das Laranjeiras, a construção do viaduto no Coroado e os constantes acidentes, além do número absurdo de carros nas ruas.
Disse ela: "nós vamos intensificar a fiscalização, a intenção é mostrar ao motorista que ele precisa estar consciente da responsabilidade que tem ao dirigir, ainda é alto o índece de acidentes na Djalma Batista. Como é um centro comercial, precisa de rigorosa fiscalização e nos vamos intensificar esse trabalho". Detran
O Detran em conjunto com os Ciops, vai intensificar as blitz na capital, Mônica Melo faz um alerta: “vamos fazer uma mega operação, se você beber, não dirija, proteja a sua vida. O serviço Disk-pileque será reativado, os números para acionar são 0800-2801515 (ligação gratuita) ou 3642-6708 ligações convencionais.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Imtrans oferece serviços online
O serviço de consulta online, disponível desde o último dia 26, é mais uma iniciativa da prefeitura de Manaus em parceria com o Imtrans, que tem como objetivo atender de forma mais rápida as inúmeras solicitações da população da cidade referente ao órgão sem que elas precisem se dirigir a sua sede.
O site oferece modelos de formulários, serviços de consulta sobre a situação do veículo, multas, pontos do condutor e simulação de parcelamento, além de disponibilizar materiais para incentivar a educação no trânsito, como: código de trânsito, legislação e estatísticas sobre as infrações, vítimas e acidentes no trânsito.
“Através dessa página na internet o Imtrans não atende somente aos anseios da população, mas também da prefeitura, pois sempre procurou deixar transparente as informações relativas à administração municipal”, diz Marco Antônio Silveira, Diretor do Imtrans.
O usuário pode acessar o site por meio da página da Prefeitura http://www.pmm.am.gov.br/ e buscar pela Secretaria do Imtrans, ou diretamente no site http://www.imtrans.am.gov.br/.
Pedestres cobram passarelas na Torquato Tapajós

No horário de pico aproximadamente 10 mil veículos passam pelo local. Por causa do grande fluxo fica difícil para os moradores atravessarem a avenida. Muitos se arriscam em meio ao trânsito pesado, entre carros de passeios, ônibus e caminhões.
A imprudência dos pedestres acaba contribuindo para aumentar as estatísticas de acidente em Manaus. A Torquato Tapajós é via de acesso, principalmente, para as zonas leste e norte, além das rodovias AM-010 (Manaus-Itacoatiara) e BR-174 (Manaus - Boa Vista).
A aposentada Maria José Dantas, 67, reclama da quantidade de passarelas. “Eu acho que deveriam ser feitas mais passarelas aqui para nós que temos dificuldades para correr. Nós não somos mais jovens que são cheios de energia”, reclamou.
O vendedor ambulante Antônio Peixoto, 45, revela que já viu muitas pessoas sendo atropeladas ao longo da avenida. “ Elas correm para atravessar e são pegas em cheio. Tá faltando passarelas, sem dúvidas", enfatizou.
Novas passarelas
A diretora do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM) Mônica Melo, informou que serão construídas duas passarelas na área da passagem de nível: uma em frente ao conjunto e outra nas proximidades da Philips.
De acordo com a diretora, o Detran em parceria com a Secretaria de Estado de Infra-Estrutura vão definir os locais onde serão construídas as passarelas. “Ainda estamos levantando um estudo, mas por esses dias deverá ser divulgado”, falou. Mônica Melo orientou que, enquanto a passarela não fica pronta, os pedestres devem utilizar a que fica em frente ao colégio Denizard Rivail.
Enquete:
Será que a construção de passarelas resolveria a questão dos acidentes na Torquato Tapajós?
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Djalma Batista: Uma zona de risco
Da Redação
Manaus cresce em um ritmo muito acelerado e esse efeito ocasiona uma alta
concentração de carros na zona urbana da cidade, um grande exemplo dessa aglomeração de pessoas é a Avenida Djalma Batista.
domingo, 5 de outubro de 2008
Como escrever bem no estilo da Web

Se você visitar qualquer grande livraria (das de tijolos e concreto) e for à seção de Internet levando consigo uma fita métrica, provavelmente encontrará centenas de metros de espaço de prateleira dedicados a títulos sobre a Web.A maior parte dessas estantes estará lotada de livros sobre software para a Web, como usar a Internet para pesquisas, linguagens de programação, projeto de home pages etc.
Mas vejamos, há algum livro sobre conteúdo? Sobre como produzir as palavras e imagens que comporão aquilo que os usuários encontram na Web? Ah, sim, lá estão eles, em uma prateleira bem lá embaixo -e não há muito o que escolher!Esse é o estado do mercado quanto a livros sobre a Internet. As editoras publicam livros sobre tecnologia para a Web suficientes para encher múltiplas estantes nas livrarias, mas o conteúdo para a Internet continua a ser um nicho de mercado minúsculo.
A nova onda de livros sobre conteúdo
Estamos começando a testemunhar uma mudança, à medida que mais autores enfrentam o tema de como produzir conteúdo para a Web.Uma recente adição a essa estante pequena mas crescente é "Writing for the Web" ("Escrevendo para a Web"), do escritor e professor universitário canadense Crawford Killian (Self-Counsel Press, 1999).
Lançado há alguma semanas, esse sucinto trabalho (139 páginas incluindo os apêndices) oferece uma boa visão geral sobre como escrever para sites (de todos os tipos) na Web e por que esse tipo de trabalho deve ser diferente do realizado para as velhas mídias como a impressa.
Killian é uma boa escolha para oferecer esse tipo de conselho, tendo ensinado redação em diversas formas por mais de 30 anos. Nos últimos anos, ele vem dando um curso de redação para a Web aos seus alunos no Capilano Community College, Colúmbia Britânica, Canadá.
Como Killian lembra no começo do livro, a Internet como mídia editorial é tão nova que a maior parte das pessoas que escrevem para ela criam seus estilos à medida que trabalham. Os primeiros escritores da Web -pelo menos aqueles dentre eles que se tornaram moderadamente bem sucedidos- foram copiados pelos que vieram a seguir.
Infelizmente, os pioneiros nem sempre sabiam o que estavam fazendo, e seus defeitos de estilo muitas vezes foram adotados como modelo por outros sites na Web. Além disso (algo que se aplica especialmente ao setor noticioso), muitas das empresas jornalísticas vindas da mídia tradicional simplesmente reaproveitam conteúdo de seus negócios mais antigos (jornais, revistas etc.) na Web sem adaptar apropriadamente o estilo literário desses trabalhos à mídia online.
É bastante comum que um webzine bem produzido dê aos leitores uma experiência de leitura muito melhor do que um jornal online, porque a revista que só sai na Web edita seus artigos tendo em mente as necessidades específicas de seus leitores na Internet, enquanto o conteúdo do site de um jornal foi criado primordialmente para leitores de mídia impressa.
Em outras palavras, se você está procurando por orientação sobre como escrever para a Web de maneira apropriada ao meio, não se limite a estudar o que é publicado na própria Web como referência.Como escrever direitoO livro de Killian cobre um terreno bastante amplo em um número de páginas modesto, começando com capítulos que explicam os conceitos que embasam o hipertexto e como estruturar um site na Web.
A menos que você seja um novato na editoração via Web, pode pular direto para o capítulo 3, "Organizando o Conteúdo de um Site na Web", e começar a ler -mesmo sem os dois primeiros capítulos, o livro vale o preço. O capítulo 4 tem por título "Escrevendo Bem para a Web", e esse é o ponto central do texto, e a razão para que eu tenha desejado ler esse livro.
Killian oferece algumas ótimas dicas para envolver -em lugar de irritar- os leitores da Web com seu estilo literário, entre as quais:Seja sucinto e preciso:Como bem documentam os estudos de facilidade de uso da Web, os leitores da Internet tendem a olhar os sites meio por cima, em lugar de lê-los com atenção. (Isso se deve em parte à baixa resolução das telas de computadores atuais; é difícil para a vista ler durante muito tempo em um monitor de computador, e a velocidade de leitura em uma tela é em média 25% menor do que em uma página impressa.) .
Isso significa que tudo que você escreve precisa ser o mais resumido possível. A idéia é transmitir a mensagem da maneira mais rápida, porque não há muito tempo. Em seu livro, Killian oferece diversos exemplos de textos escritos para a Web que ele editou radicalmente, em certos casos reduzindo-os à metade da dimensão inicial.
Mantenha os parágrafos e sentenças curtos
Não leve esse conselho ao extremo e torne seu texto muito simplório, mas Killian sugere que os parágrafos na Web não deveriam ter mais que, digamos, 75 palavras de comprimento, e que as frases neles sejam curtas. Parágrafos maiores tornam difícil a leitura na tela, e é mais provável que você perca leitores.
Reduza os floreios
Em um exemplo de como produzir textos enxutos e apropriados à Web, Killian sugere que você comece escrevendo trechos de entre 150 e 200 palavras. Depois, vasculhe-os agressivamente e tente reduzi-los a cerca de 55 ou 60 palavras, e a partir daí acrescente os complementos que julgar necessários.
Do trecho restante do texto, "cada frase, cada palavra, teve de lutar por sobreviver", escreve Killian."Você colocou o máximo possível de significado no mínimo possível de texto, de modo que seus leitores receberão a mensagem no menor tempo possível".
Divida parágrafos longos em listas de itens destacados
Killian oferece diversos exemplos de como um longo parágrafo de texto contendo uma lista de itens pode funcionar bem em mídia impressa mas fica melhor dividido em seções destacadas para a Web. É mais fácil para os usuários da Web entender o que você quer dizer se a informação estiver dividida; em um parágrafo longo, é provável que sequer seja lida.
Use verbos fortes em lugar de fracos:
- Escreva "decidir", não "tomar uma decisão". Ou "usar" em lugar de "fazer uso de". Essa técnica não só apresenta sua mensagem aos leitores da Web de forma mais vigorosa como também ocupa menos espaço.
- Use a voz ativa ===> Usar a voz passiva ("um sério erro foi cometido" é um risco ocupacional em campos o a escrita acadêmica, ciência e tecnologia, lembra Killian. Mas se você tem uma audiência geral, ela não cabe em um site da Web. Use a voz ativa ("você cometeu um erro sério") quando escrever para a Web, para que sua redação não o faça soar como um pedante.
- Usar a voz ativa também tende a usar menos palavras para dizer a mesma coisa, e para os leitores da Web que tendem a dar uma olhada no texto em vez de ler com atenção, a brevidade é crucial.
- Atenção no uso de metáforas elaboradas.Se você estiver descrevendo uma metáfora para governo como "o navio do Estado" em um parágrafo, e mais tarde no mesmo texto quiser ampliar a metáfora e chamar o Legislativo de "sala das máquinas", pode ser que a técnica funcione na mídia impressa, mas online não é assim. Os leitores podem pular de um ponto a outro de seu conteúdo, e "entrar" em um artigo pela metade. Se lerem apenas a parte final dessa metáfora, ficarão confusos.
- Escreva e edite tendo em mente leitores internacionais:Quando escrever para um site na Web, lembre-se de que pode ter uma audiência internacional. Os leitores dos Estados Unidos podem entender o que "fender bender" quer dizer (um congestionamento monstro), mas pessoas de outros países ficarão perplexas. Pense antes de empregar palavras ou frases características, sugere Killian.
- Imprima o texto para corrigi-lo:Uma vez mais voltando à realidade irrefutável de que é mais fácil ler em papel do que no computador, Killian implora aos editores da Web que imprimam todos os textos para uma revisão final. Mais erros serão percebidos, dessa maneira. Além disso, leia em voz alta seu texto para a Web -outra técnica para descobrir frases que soam mal e que você poderia perder se tentasse corrigir suas provas diretamente na tela.Killian também, sabiamente, devota um capítulo às técnicas de uso de redação na Web com fins de persuasão ou vendas. O que os jornalistas e editores mais inteligentes que operam na Web desejariam é usar palavras que provoquem ação da parte do usuário, e não apenas usar palavras que digam alguma coisa a ele numa relação que se esgota imediatamente.
- A Web, como mídia, trata de estabelecer relações interativas, e não apenas de transmitir informação. O livro é bastante amplo e cobre todo tipo de redação para a Web. O conselho de Killian é tão pertinente para os jornalistas que operam na Web como para os escritores de ficção ou os publicitários. No futuro, como diz o autor ao final do livro, sem dúvida haverá estantes inteiras nas livrarias devotadas a como escrever bem para a Web.Já há necessidade de um livro sobre como escrever para Webzines, como escrever publicidade para a Web, como encontrar mercados bem pagos para redação na Web etc. Enquanto esperamos que as editoras preencham essa necessidade, o livro de Killian é uma boa introdução para que os jornalistas se acostumem à idéia de ajustar seus estilos quando trabalharem para a mídia online.
STEVE OUTING é consultor sobre publicações na Internet e colunista, radicado nos EUA, da Editor Publisher Interactive
Pedestre prefere correr perigo a usar a passarela
Da Redação
Na Avenida Djalma Batista, uma das principais vias da cidade, os pedestres ignoram as passarelas e se arriscam em meio ao trânsito pesado de veículos no local para atravessarem a pista. Os usuários alegam que as calçadas que dão acesso às passarelas são intransitáveis, por isso, eles preferem atravessar pelo meio do trânsito.
Raimundo de Souza, 56, camelô que tem seu comércio no local disse que são poucas pessoas que utilizam a passarela para atravessar a avenida. “É difícil uma pessoa ir até a passarela e passar por lá, porque veja você aqui como são essas calçadas, tudo esburacada”, explica Raimundo.
O taxista Valdecir Lopes da Silva, 46, que tem o ponto ao lado do Amazonas Shopping lembra que já viu muito acidente acontecer embaixo ou a poucos metros da passarela e diz que tudo isso é porque as calçadas não contribuem. “Trabalho nessa área há uns 15 anos e já vi muita batida com pedestre. Eles preferem atravessar por baixo porque já tão andando pela rua mesmo”, contou.
Nessa quinta-feira o prefeito e candidato a reeleição Serafim Corrêa disse em entrevista para a Rádio Amazonas que a situação já melhorou muito em relação ao início do mandato e avisou que melhorias vão acontecer se ele for reeleito . “É realmente a situação não é como queríamos que fosse, entretanto já está bem melhor, afirmou.