Olá, turma!!Logo mais à noite, nos reencontraremos para a nossa querida, odiada, temida e tão esperada avaliação. Será também o nosso último encontro do ano.Espero que tenham aprendido um pouco sobre o mundo da comunicação digital. Agradeço a todos pela paciência e por terem me proporcionado também momentos de alegria e conhecimento.
Aos que se esforçaram e se empenharam, desejo sucesso e aos que "não estavam nem aí", também desejo vitórias, pois, a vida é um belo aprendizado a cada encontro.
Feliz Natal e Ano Novo. Espero revê-los no próximo ano com a mesma garra e energia!!!!!!!!!
Professora Fábia Lázara
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Tese de mestrado na USP por um psicólogo
Esse texto foi enviado pelo nosso colega Julian Gabriel. Vale a pena refletir sobre ele.
"O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE"
" Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível "
Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado
da\'invisibilidade pública.
Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.
Plínio Delphino, Diário de São Paulo.
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e
trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São
Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais
são \'seres invisíveis, sem nome\'.
Em sua tese de mestrado, pela USP,
conseguiu comprovar a existência da \'invisibilidade pública\', ou seja,
uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à
divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a
pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o
salário deR$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a
maior liçãode sua vida:
'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari,
pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência\',
explica opesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como
um ser humano. \'Professores que me abraçavam nos corredores da
USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às
vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam
me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um
orelhão\',diz. No primeiro dia de trabalho paramos pro café.
Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que
não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo
de outra classe, varrendo rua com eles.
Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela
metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente
estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu
nunca apreciei o sabor do café.
Mas, intuitivamente, senti que deveria
tomá-lo, eclaro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as
latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem
formiga, tem barata, tem de tudo.
No momento em que empunhei a caneca
improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se
perguntasse:\'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa
caneca?\' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles
passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.
O que você sentiu na pele, trabalhando como gari? Uma vez, um dos garis
me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto
de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi
escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada,
passei em frente ao centro acadêmico, passeiem frente a lanchonete,
tinha muita gente conhecida.
Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em
absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia
como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa dacabeça era como
se ardesse, como se eu tivesse sido sugado.
Fui almoçar,não senti o
gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou? Fui me
habituando a isso, assim como eles vão se habituando também asituações
pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando -
professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim,
podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando
por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real? Eu choro. É muito
triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa
condição psicossocial, não se esquece jamais.
Acredito que essa
experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje
são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas
periferias. Mudei.
Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço
questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles
são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado
pelo nome. São tratados como se fossem uma \'COISA\'.
*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!
"O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE"
" Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível "
Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado
da\'invisibilidade pública.
Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.
Plínio Delphino, Diário de São Paulo.
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e
trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São
Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais
são \'seres invisíveis, sem nome\'.
Em sua tese de mestrado, pela USP,
conseguiu comprovar a existência da \'invisibilidade pública\', ou seja,
uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à
divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a
pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o
salário deR$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a
maior liçãode sua vida:
'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari,
pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência\',
explica opesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como
um ser humano. \'Professores que me abraçavam nos corredores da
USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às
vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam
me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um
orelhão\',diz. No primeiro dia de trabalho paramos pro café.
Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que
não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo
de outra classe, varrendo rua com eles.
Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela
metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente
estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu
nunca apreciei o sabor do café.
Mas, intuitivamente, senti que deveria
tomá-lo, eclaro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as
latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem
formiga, tem barata, tem de tudo.
No momento em que empunhei a caneca
improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se
perguntasse:\'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa
caneca?\' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles
passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.
O que você sentiu na pele, trabalhando como gari? Uma vez, um dos garis
me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto
de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi
escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada,
passei em frente ao centro acadêmico, passeiem frente a lanchonete,
tinha muita gente conhecida.
Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em
absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia
como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa dacabeça era como
se ardesse, como se eu tivesse sido sugado.
Fui almoçar,não senti o
gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou? Fui me
habituando a isso, assim como eles vão se habituando também asituações
pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando -
professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim,
podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando
por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real? Eu choro. É muito
triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa
condição psicossocial, não se esquece jamais.
Acredito que essa
experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje
são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas
periferias. Mudei.
Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço
questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles
são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado
pelo nome. São tratados como se fossem uma \'COISA\'.
*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Lojas investem em novidades para atrair clientes
Por Cristina LIma
Para atender a demanda de clientes que buscam inovações e produtos com preço acessível ao bolso nas festas de final de ano, o comércio se prepara com que a de melhor em seu estabelecimento, oferecendo ainda promoções e facilidades na hora do pagamento para atrair o público.
É o caso da comerciante Maria Dalva, de 44 anos, que possui um pequeno armarinho no conjunto Manôa, Zona norte da cidade. Segundo ela, apesar de ser um estabelecimento pequeno, as vendas são significativas neste período. A comerciante ressalta ainda que o sustento da família é feito com a renda obtida nas vendas. “As comemorações de fim de ano proporcionam um crescimento dos clientes que nos indicam a amigos e familiares, estamos sempre preparados para prestar um bom serviço”.
Em seu estabelecimento é possível encontrar além de artigos de festas, enfeites natalinos, cartões, cartões manuais, há bolsas dos mais variados modelos e acessórios como brinco, anéis, pulseiras, cordão e colares.
Uma novidade para este ano é um pequeno compartimento de roupas que a comerciante junto com as duas filhas montaram para aumentar as vendas de fim a atrair mais clientes. “Agora os clientes poderão também escolher uma roupa para si ou para dar de presentes, estamos com preços muitos bons”.
Assim como Maria Dalva, a jovem Èrika Silva, 27 anos, está investindo em artigos manuais que segundo ela vem conquistando o gosto de todas as classes. Bolsas de crochê, cartões de papel vegetal, bijuterias, entre outros, são alguns dos produtos que o cliente pode encontrar além das promoções de pagamento.
Érika faz sua propaganda distribuindo folders e colando cartazes em bairro adjacentes. “Espero com este trabalho aumentar o numero de cliente e conseqüentemente das vendas”, ressalta.
Para atender a demanda de clientes que buscam inovações e produtos com preço acessível ao bolso nas festas de final de ano, o comércio se prepara com que a de melhor em seu estabelecimento, oferecendo ainda promoções e facilidades na hora do pagamento para atrair o público.
É o caso da comerciante Maria Dalva, de 44 anos, que possui um pequeno armarinho no conjunto Manôa, Zona norte da cidade. Segundo ela, apesar de ser um estabelecimento pequeno, as vendas são significativas neste período. A comerciante ressalta ainda que o sustento da família é feito com a renda obtida nas vendas. “As comemorações de fim de ano proporcionam um crescimento dos clientes que nos indicam a amigos e familiares, estamos sempre preparados para prestar um bom serviço”.
Em seu estabelecimento é possível encontrar além de artigos de festas, enfeites natalinos, cartões, cartões manuais, há bolsas dos mais variados modelos e acessórios como brinco, anéis, pulseiras, cordão e colares.
Uma novidade para este ano é um pequeno compartimento de roupas que a comerciante junto com as duas filhas montaram para aumentar as vendas de fim a atrair mais clientes. “Agora os clientes poderão também escolher uma roupa para si ou para dar de presentes, estamos com preços muitos bons”.
Assim como Maria Dalva, a jovem Èrika Silva, 27 anos, está investindo em artigos manuais que segundo ela vem conquistando o gosto de todas as classes. Bolsas de crochê, cartões de papel vegetal, bijuterias, entre outros, são alguns dos produtos que o cliente pode encontrar além das promoções de pagamento.
Érika faz sua propaganda distribuindo folders e colando cartazes em bairro adjacentes. “Espero com este trabalho aumentar o numero de cliente e conseqüentemente das vendas”, ressalta.
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