Por Silvânia Lopes
Blog, site, twitter. A popularização da Internet trouxe consigo um conjunto de palavras novas para dar significado a um mundo novo: o virtual. Mundo este que compreende uma série de novidades que vão muito além da informação.
No Brasil, de acordo com uma pesquisa encomendada ao Datafolha pela agência F/Nazca, são 59 milhões de usuários, o equivalente a 47% da população adulta (acima de 16 anos).
Com tantos usuários assim, fica difícil controlar o que as pessoas acessam na Internet e como utilizam a rede mundial de computadores. É complicado impor um limite e dizer, por exemplo, até onde se deve seguir uma pessoa no twitter? Ou ainda até onde manter um relacionamento através de uma rede de relações interpessoais?
Os envolvidos neste mundo afirmam saber se controlar. Mas, bem sabemos que o fascínio da Internet e a facilidade de estar conectado a várias pessoas ao mesmo tempo e, diante de tantos chats e links, fica difícil se separar do mouse e do teclado do computador.
Particularmente, conheço pessoas que são viciadas em bate-papo. Adultos que chegam a prejudicar o seu trabalho e o de outras pessoas por não saber dividir o tempo entre as conversas na telinha e a própria função dentro da empresa. São tantas janelas, que mal consegue se concentrar no trabalho.
Há de se reconhecer que o advento da Internet e a sua democratização veio facilitar a vida de muitas pessoas, especialmente no âmbito da pesquisa. Mas há de se convir, é necessário ter bastante cuidado para que essa ferramenta, que deveria ser um bem precioso, se transforme em uma arma, capaz de prejudicar a si mesmo e a outras pessoas.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Falsa impressão de bem-estar social
Por Leonardo Jucá
As cidades crescem desordenadas e a sociedade segrega grande parte da população nas periferias. O Estado oferece poucas oportunidades de desenvolvimento para os cidadãos, porém, incrementa o poder de consumo das classes mais baixas com benefícios, o que leva a uma falsa impressão de bem-estar e cidadania. As crianças em situação de risco são as principais vítimas desse sistema que confunde cidadão com consumidor.
O aumento da violência nas cidades é um reflexo dessa inversão de valores da sociedade e do Estado, que além de tudo é corrupto.
O Brasil é sem dúvida um dos principais exemplos quando o assunto é violência urbana. Por aqui, nos sentimos desprotegidos, indefesos diante de tanta violência e impunidade, e o pior, é que não se trata mais de um problema restrito as grandes cidades.
Nossos índices de violência são sempre altos, altos demais para um país que se encontra em pleno crescimento, ocupando atualmente o sexto lugar na lista das economias mais fortes do planeta.
A cidade do Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos de 2016, é uma das recordistas em índices de vítimas por bala perdida. Foram 103 pessoas só no primeiro semestre de 2009, reflexo das guerras entre morros rivais pelo controle do tráfico.
Ainda nessa semana assistimos chocados a queda de um helicóptero da polícia militar do Rio de Janeiro, alvejado por traficantes do morro dos macacos. A queda da aeronave é um fato isolado dentro de todo o contexto da guerra polícia versus tráfico, porém, nos traz a tona o problema que está longe de ter um fim.
As cidades crescem desordenadas e a sociedade segrega grande parte da população nas periferias. O Estado oferece poucas oportunidades de desenvolvimento para os cidadãos, porém, incrementa o poder de consumo das classes mais baixas com benefícios, o que leva a uma falsa impressão de bem-estar e cidadania. As crianças em situação de risco são as principais vítimas desse sistema que confunde cidadão com consumidor.
O aumento da violência nas cidades é um reflexo dessa inversão de valores da sociedade e do Estado, que além de tudo é corrupto.
O Brasil é sem dúvida um dos principais exemplos quando o assunto é violência urbana. Por aqui, nos sentimos desprotegidos, indefesos diante de tanta violência e impunidade, e o pior, é que não se trata mais de um problema restrito as grandes cidades.
Nossos índices de violência são sempre altos, altos demais para um país que se encontra em pleno crescimento, ocupando atualmente o sexto lugar na lista das economias mais fortes do planeta.
A cidade do Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos de 2016, é uma das recordistas em índices de vítimas por bala perdida. Foram 103 pessoas só no primeiro semestre de 2009, reflexo das guerras entre morros rivais pelo controle do tráfico.
Ainda nessa semana assistimos chocados a queda de um helicóptero da polícia militar do Rio de Janeiro, alvejado por traficantes do morro dos macacos. A queda da aeronave é um fato isolado dentro de todo o contexto da guerra polícia versus tráfico, porém, nos traz a tona o problema que está longe de ter um fim.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Violência Urbana
Por Júlio César
A violência tem modificado nossos comportamentos porque passamos a ser consumidores do medo diante da insegurança e pânico. Presenciamos diariamente nos jornais, rádios e TVs, cenas que chocam de tanta crueldade e barbárie. As vezes me pergunto o porquê de tanta violência? Para onde foram os valores e princípios ? A vida humana será que não tem mais significado ou sentido?
A resposta pode até ser encontrada com mais profundidade.Mas, também não podemos aqui só criticar de forma negativa o poder do Estado em oferecer segurança pública a todos, pois, muitas são as causas da violência como crise familiar, reprovação escolar,desemprego e o trafico em geral.
De acordo com o secretario de Segurança Pública de Manaus, Sá Cavalcante, o perfil do infrator é jovem, masculino, idade entre 17 a 30 anos, morador da periferia que abandonou a escola cedo, pais separados, analfabeto e sem emprego fixo.
A tecnologia ajuda na redução da violência,mas, precisamos também da participação de toda a sociedade nessa luta em ajudar a construir conceitos e valores morais na educação das gerações mais novas, só assim poderemos formar um maior número de cidadãos de bem.
O poder público com projetos de base, mais investimentos na área social e vontade política são o alicerce primordiais para melhorar a qualidade de vida e oportunizar trabalhos para os jovens em situação de vulnerabilidade.
Exemplos não faltam de lugares altamente perigosos como a Rua 13 de Maio na Colônia Antonio Aleixo, que hoje estar totalmente modificada com quadras de esportes, iluminação, praças de alimentação e escolas que ficam abertas até os finais de semanas para uso da comunidade para realização de cursos técnicos, artesanato, feiras e exposições. O caminho pode ser esse: uma interação entre políticas urbanas e políticas de segurança pública.
A violência tem modificado nossos comportamentos porque passamos a ser consumidores do medo diante da insegurança e pânico. Presenciamos diariamente nos jornais, rádios e TVs, cenas que chocam de tanta crueldade e barbárie. As vezes me pergunto o porquê de tanta violência? Para onde foram os valores e princípios ? A vida humana será que não tem mais significado ou sentido?
A resposta pode até ser encontrada com mais profundidade.Mas, também não podemos aqui só criticar de forma negativa o poder do Estado em oferecer segurança pública a todos, pois, muitas são as causas da violência como crise familiar, reprovação escolar,desemprego e o trafico em geral.
De acordo com o secretario de Segurança Pública de Manaus, Sá Cavalcante, o perfil do infrator é jovem, masculino, idade entre 17 a 30 anos, morador da periferia que abandonou a escola cedo, pais separados, analfabeto e sem emprego fixo.
A tecnologia ajuda na redução da violência,mas, precisamos também da participação de toda a sociedade nessa luta em ajudar a construir conceitos e valores morais na educação das gerações mais novas, só assim poderemos formar um maior número de cidadãos de bem.
O poder público com projetos de base, mais investimentos na área social e vontade política são o alicerce primordiais para melhorar a qualidade de vida e oportunizar trabalhos para os jovens em situação de vulnerabilidade.
Exemplos não faltam de lugares altamente perigosos como a Rua 13 de Maio na Colônia Antonio Aleixo, que hoje estar totalmente modificada com quadras de esportes, iluminação, praças de alimentação e escolas que ficam abertas até os finais de semanas para uso da comunidade para realização de cursos técnicos, artesanato, feiras e exposições. O caminho pode ser esse: uma interação entre políticas urbanas e políticas de segurança pública.
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